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Democracia ou liberdade?

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Imagem: Unsplash

As manchetes de hoje no New York Times e no Financial Times gritavam com as palavras do presidente Biden no dia da posse: “A democracia prevaleceu”. Para aqueles que conhecem a história da América, essas palavras levantam questões.

A maioria das pessoas, incluindo a maioria dos americanos, ficaria surpresa ao saber que a palavra “democracia” não aparece na Declaração da Independência (1776) ou na Constituição dos Estados Unidos da América (1789). Eles também ficariam chocados ao saber o motivo dessa ausência nos documentos de fundação dos Estados Unidos. Ao contrário do que a propaganda leva o público a acreditar, os fundadores da América eram céticos e preocupados com a democracia. Eles estavam cientes dos males que acompanham a tirania da maioria. Os redatores da Constituição não mediram esforços para garantir que o governo federal não fosse baseado na mera vontade da maioria e que, portanto, não fosse democrático.

A Constituição dividiu o governo federal em legislativo, executivo e judiciário. Cada ramo foi projetado para verificar o poder dos outros ramos. Os fundadores não queriam depender apenas dos eleitores para verificar o poder do governo. Como resultado, os cidadãos receberam muito pouco poder para selecionar funcionários federais. Nem o presidente, nem membros do judiciário, nem senadores foram eleitos por voto popular direto. Apenas os membros da Câmara dos Representantes foram eleitos diretamente pelo voto popular.

Se os autores da Constituição não abraçaram a democracia, a que aderiram? Para um homem, os autores concordaram que o propósito do governo era garantir os cidadãos na trilogia de John Locke dos direitos à vida, liberdade e propriedade. Os Fundadores escreveram extensa e eloquentemente sobre isso. Sobre propriedade, por exemplo, John Adams escreveu que “no momento em que a ideia é admitida na sociedade, essa propriedade não é tão sagrada quanto as leis de Deus, e que não há força de lei e justiça pública para protegê-la, anarquia e tirania começa.”

As ações dos Fundadores costumam falar ainda mais alto do que suas palavras. Alexander Hamilton, um distinto advogado, assumiu muitos casos famosos por princípio. Após o início da Guerra Revolucionária, o estado de Nova York decretou medidas severas contra os legalistas e súditos britânicos. Entre eles estão a Lei de Confisco (1779), a Lei de Citação (1782) e a Lei de Trespass (1783). Todos envolveram a tomada de propriedade. Na opinião de Hamilton, esses atos ilustravam a diferença inerente entre a democracia e a lei. Embora os atos fossem amplamente populares, eles desrespeitavam os princípios fundamentais do direito de propriedade. Hamilton levou seus pontos de vista em ação e defendeu com sucesso – em face da enorme hostilidade pública – aqueles que tiveram propriedades tomadas sob aqueles três estatutos do estado de Nova York.

A Constituição foi projetada para promover a causa da liberdade, não da democracia. Para fazer isso, a Constituição protegeu os direitos dos indivíduos do governo, bem como de seus concidadãos. Para tanto, a Constituição estabeleceu regras claras, inequívocas e exequíveis para proteger os direitos dos indivíduos, o que limitou estritamente o escopo e a escala do governo. A liberdade econômica, que é uma condição prévia para o crescimento e a prosperidade, foi consagrada na Constituição.

A conflagração da Primeira Guerra Mundial marcou uma ruptura violenta com a letra e o espírito da Constituição. Os direitos de propriedade foram suspensos em grande escala. Houve nacionalizações em larga escala da indústria ferroviária, telefônica, telegráfica e, em menor grau, marítima. Mais de 100 fábricas foram nacionalizadas. O governo envolveu-se nas relações de gestão de trabalho sob a Lei Adamson em 1916. O recrutamento foi instituído. A Lei de Espionagem foi aprovada em 1917. A Lei de Sedição de 1918 impôs penalidades para a expressão antigovernamental, subvertendo assim a Declaração de Direitos. O romancista Upton Sinclair foi realmente preso por ler a Declaração de Direitos. Roger Baldwin, um dos fundadores da American Civil Liberties Union, foi preso por ler a Constituição.

Muito desse aparato anticonstitucional foi destruído após a Primeira Guerra Mundial. No entanto, os resíduos permaneceram e eventualmente reapareceram. Bastou outras emergências nacionais – a Grande Depressão, a Segunda Guerra Mundial, a Guerra do Vietnã, a Guerra contra o Terror e, mais recentemente, a pandemia COVID-19. Com cada um deles, leis foram promulgadas, agências criadas e orçamentos aumentados. Em muitos casos, essas mudanças acabaram sendo permanentes. O resultado é que as crises agiram como uma catraca, mudando a linha de tendência do tamanho e escopo do governo para um nível mais alto.

Não é nenhuma surpresa que os governos gastem mais dinheiro e regulem mais ativamente durante as crises – guerras e resgates econômicos são caros e complicados. Mas um governo mais ativo também atrai oportunistas, que percebem que uma emergência nacional pode servir de pretexto útil para alcançar seus próprios objetivos.

Que lições podemos aprender? Primeiro, “democracia” e “liberdade” não são palavras intercambiáveis. Em segundo lugar, apenas o primeiro século da experiência americana representa aquele em que a libertação e a liberdade eram o padrão. Invocar a palavra “democracia” requer muita cautela. Isso pode facilmente resultar em tirania eleita. Liberdade é o que os Fundadores buscavam.

STEVE H. HANKE é professor de economia aplicada na Universidade Johns Hopkins em Baltimore. Ele é um pesquisador sênior e diretor do Troubled Currencies Project no Cato Institute em Washington, DC

Fonte: National Review

Butantan inicia distribuição de 2º lote de vacinas após aval da Anvisa

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Após nova autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial da vacina CoronaVac, o Instituto Butantan começou a distribuição do segundo lote do imunizante na tarde de hoje (22). Cerca de 900 mil doses foram liberadas.

Desse total, 200 mil doses foram levadas ao Centro de Distribuição e Logística da Secretaria da Saúde de São Paulo. Setecentas mil vão para a central de distribuição do Ministério da Saúde em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. 

Esse segundo pedido à Anvisa trata de lote de vacinas envasadas pelo próprio Instituto Butantan, em frasco-ampola multidose, contendo dez doses em cada unidade. O processo foi inicialmente submetido à agência no último dia 18.

Segundo o governo do estado, as demais doses envasadas, rotuladas e embaladas no Butantan a partir de matéria-prima enviada da China serão liberadas tão logo passem pela inspeção de controle de qualidade do instituto.

No último domingo (17), o instituto distribuiu 6 milhões de doses da vacina CoronaVac. Com a segunda remessa, são 6,9 milhões de um total de 8,7 milhões de doses estabelecidas em cronograma firmado com o Ministério da Saúde para entrega até 31 de janeiro, conforme divulgou o estado. Até abril, o governo estadual afirma que o Butantan entregará 46 milhões de vacinas contra o novo coronavírus para todo o país.

Vacinas da AstraZeneca chegam ao Brasil

O voo procedente da Índia que trouxe 2 milhões de vacinas da AstraZeneca contra a covid-19 ao Brasil chegou por volta das 17h30 no Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos.

Para o recebimento da carga, estão presentes no local os ministros da Saúde Eduardo Pazuello, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e das Comunicações, Fábio Faria. De lá, as vacinas serão encaminhadas para o Rio de Janeiro.

A carga vinda da Índia foi transportada em voo comercial da companhia Emirates. Após os trâmites alfandegários, seguirá em aeronave da Azul para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio.

De acordo com a Fiocruz, assim que chegarem à instituição, as vacinas passarão por checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português.

A previsão é que esse processo seja realizado até manhã de sábado (23) por equipes treinadas em boas práticas de produção. As vacinas devem ser liberadas para distribuição no período da tarde.

Agência Brasil

Governo federal lança sistema para simplificar a abertura de empresas

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Foto: Clem Onojeghuo/Unsplash

O Ministério da Economia lançou hoje (20) o Balcão Único, um projeto que permitirá aos cidadãos abrirem uma empresa “de forma simples e automática, reduzindo o tempo e os custos para iniciar um negócio no Brasil”. A primeira cidade a aderir ao projeto foi São Paulo, que já disponibilizou o novo sistema no dia 15. A próxima cidade a oferecer a ferramenta será o Rio de Janeiro.

De acordo com o ministério, por meio de um formulário único e totalmente digital, empreendedores podem abrir empresas em apenas um dia e sem necessidade de percorrer vários órgãos públicos.

Tudo poderá ser feito no mesmo ambiente virtual: recebimento das respostas necessárias da prefeitura; registro da empresa; obtenção do número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e inscrições fiscais; desbloqueio do cadastro de contribuintes; recebimento das licenças, quando necessárias; e ainda o cadastro dos empregados que serão contratados. O Balcão Único permitirá ainda que os empreendedores possam, no momento da abertura da empresa, realizar o cadastro de empregados pelo e-Social.

Em nota, a pasta explicou que, segundo relatório do Banco Mundial, para abrir uma empresa nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo era necessário cumprir 11 procedimentos – alguns, em órgãos distintos – o que levava, em média, 17 dias e gerava um custo que representa 4,2% da renda per capita. Esses dados colocaram o Brasil na 138ª posição no quesito abertura de empresas, entre os 190 países avaliados pelo Banco Mundial.

“A transformação digital em um Balcão Único no modelo de one stop shop fará o Brasil ganhar posições no ranking mundial quanto à facilidade de fazer negócios”, disse o Ministério da Economia.

Depois de São Paulo e Rio de Janeiro, o governo federal quer expandir o sistema para todo o Brasil. 

O projeto é liderado pela Receita Federal e pela Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital e foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Agência Brasil

Vacinação contra a covid-19 já teve início em quase todo o país

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Foto: MasterTux/Pixabay

O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (19) a entrega de 6 milhões de doses da CoronaVac para todos os estados e o Distrito Federal. A vacinação já começou em quase todo país. 

A vacinação teve início pelos grupos prioritários da chamada fase 1: trabalhadores de saúde, pessoas institucionalizadas (que residem em asilos) com 60 anos de idade ou mais, pessoas instituicionalizadas com deficiência e população indígena aldeada.

Alagoas

A assistente social Marta Antônia de Lima, de 50 anos, que atua no SUS há 22 anos, foi a primeira pessoa em Alagoas a receber a vacina na manhã de hoje (19), no Hospital Metropolitano de Maceió.

Alagoas recebeu 87.760 doses da CoronaVac. Serão vacinados, neste primeiro momento, profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus (covid-19) e pessoas com mais de 75 anos de idade. Para esse grupo estão disponíveis 71.080 doses. Já para os indígenas aldeados, são 16.680 doses.

Amapá

A enfermeira Kátia Regina Marinho, de 55 anos, foi a primeira a ser vacinada contra a covid-19 no Amapá, durante cerimônia nesta terça-feira (19), no Palácio do Setentrião, sede do governo local. Além de Kátia, o líder indígena e também enfermeiro Demétrio Tiryó, de 36 anos, da aldeia do Parque do Tumumaque, foi imunizado durante o evento. A idosa Brasiliana Lacerda Trindade, 68 anos, foi vacinada no Abrigo São José, simultaneamente, como representante dos idosos do grupo de risco.

Segundo o governo do estado, os profissionais da linha de frente fazem parte do grupo prioritário e totalizam 18.558, que devem ser imunizados na primeira fase da campanha de vacinação. Ao todo, o Amapá recebeu 31 mil doses da CoronaVac para esta primeira etapa de imunização.

Bahia

Uma enfermeira de 53 anos, uma idosa de 83, um médico de 30, todos negros, e uma índia do povo Tuxá, de 31 anos, foram as quatro primeiras pessoas a serem vacinadas contra a covid-19, na Bahia, na manhã desta terça-feira (19). 

Ao todo, foram enviadas 376 mil doses do imunizante para o estado. Os imunizantes são suficientes para vacinar, inicialmente, cerca de 188 mil baianos. Segundo o governo da Bahia, os imunizantes já foram enviados em aeronaves para cidades-polo baianas, de onde devem partir em veículos como vans e caminhões para os municípios menores em todas as regiões do estado.

Ceará

A técnica de enfermagem Maria Silvana Souza Reis, de 51 anos, foi a primeira a ser vacinada no Ceará. Ela atua no Hospital Leonardo da Vinci, na linha de frente de combate à doença. Ela foi escolhida para ser a primeira pela idade e por trabalhar direto com os pacientes e porque se locomove para o trabalho de ônibus.

As primeiras 218 mil doses da vacina CoronaVac chegaram a Fortaleza no fim da tarde desta segunda-feira (18) e, imediatamente, foram distribuídas para os municípios cearenses. No estado, a prioridade será para profissionais de saúde da linha de frente de combate à covid-19 de unidades públicas e privadas, que serão imunizados nos locais de trabalho, e idosos institucionalizados. Todos os grupos da fase 1 serão vacinados na medida que cheguem mais lotes nas próximas semanas.

Distrito Federal 

A primeira pessoa a ser vacinada no Distrito Federal foi a enfermeira do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Lídia Rodrigues Dantas, de 31 anos (foto principal). Ela atua desde o início da pandemia no combate ao novo coronavírus. A imunização começou na manhã desta terça-feira (19).

O DF recebeu 106.160 doses da CoronaVac, que vão imunizar, em duas etapas, 53.080 pessoas. No primeiro momento, serão contemplados trabalhadores da saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia, idosos e deficientes que se encontram em instituições de internação, cuidadores que atuam nessas instituições e indígenas. A vacinação ocorre em 16 unidades de referência.

Espírito Santo

A primeira capixaba a ser imunizada foi a técnica de enfermagem Iolanda Brito da Silva dos Santos, de 55 anos, que atua no Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, referência no tratamento de pacientes da doença. 

O governo do Espírito Santo iniciou a campanha de vacinação contra a covid-19 na noite de segunda-feira (18). Foram disponibilizadas 101.320 mil doses da vacina, pelo Ministério da Saúde.

Maranhão

A técnica em enfermagem Egle Martins foi a primeira pessoa a ser vacinada contra covid-19, no Maranhão, na noite desta segunda-feira (18). Ao todo, foram enviadas 164.240 doses do imunizante nesta etapa, sendo duas para cada pessoa.

As doses da CoronaVac estão sendo transportadas para todos os municípios maranhenses por três aviões, três helicópteros e 30 automóveis, desde o início da manhã desta terça-feira (19).  A estimativa do governo do estado é que a vacina esteja em todas as cidades do Maranhão até quarta-feira (20). São 2.124 salas de vacinação em todo o estado, sendo possível ampliar para 2.500.

Mato Grosso

A primeira vacina contra a covid-19 em Mato Grosso foi aplicada na técnica de enfermagem Luiza Batista Silva, que atua na linha de frente do combate ao coronavírus. O ato ocorreu no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, na manhã desta terça-feira (19). Também foram vacinados outros nove profissionais de saúde. 

Segundo o governo local, o lote de 126 mil doses do imunizante chegou em Mato Grosso no início da noite de ontem (18) e foi armazenado no Centro de Distribuição em Cuiabá. De lá, as vacinas serão distribuídas para os polos regionais, de forma a chegarem em todos os municípios, proporcionalmente.

Mato Grosso do Sul

Dois profissionais da saúde, uma indígena e uma idosa que mora em instituição de longa permanência, foram os primeiros imunizados em Mato Grosso do Sul na noite de segunda-feira (18). 

Segundo o governo do estado, as 158.760 doses já foram distribuídas para todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul entre a noite de ontem (18) e as primeiras horas desta terça-feira (19). 

Minas Gerais

A primeira imunizada contra a covid-19 no estado de Minas Gerais foi a técnica de enfermagem Maria Bom Sucesso Pereira, de 57 anos, que há mais de uma década atua no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Eduardo de Menezes, na capital mineira. O início da vacinação aconteceu na noite de segunda-feira (18). 

Foram enviadas 577.480 mil doses dos imunizantes ao estado neste primeiro lote de vacinas, que permitirão a imunização de cerca de 280 mil pessoas. Em Minas Gerais, caberá aos 853 municípios retirarem as doses dos imunizantes em 28 Superintendências Regionais de Saúde.  

Paraná

A enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, de 44 anos, foi a primeira pessoa vacinada contra a covid-19 no Paraná na noite de segunda-feira (18). A profissional recebeu a imunização junto com outros sete colegas, que desde o início da pandemia atuam na linha de frente no Complexo Hospitalar do Trabalhador. 

O Paraná recebeu, para a primeira etapa da vacinação, 265.600 doses do imunizante. Segundo o governo do estado, as doses já começaram a ser enviadas aos municípios, que serão responsáveis pela estratégia de vacinação.

Rio Grande do Sul 

Cinco gaúchos de grupos de risco receberam juntos as primeiras doses da vacina contra a covid-19 no Rio Grande do Sul. Eloina Gonçalves Born, de 99 anos, moradora do Residencial Geriátrico Donna Care; Jorge Amilton Hoher, 68 anos, médico-chefe do Serviço de Medicina Intensiva da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre; Carla Ribeiro, 32 anos, da etnia kaingang e residente da Aldeia Fag Nhin, na Lomba do Pinheiro; Joelma Kazimirski, 48 anos, auxiliar de higienização do Grupo Hospitalar Conceição; e Aline Marques da Silva, 40 anos, técnica de Enfermagem CTI Covid do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) foram os primeiros imunizados no estado na noite desta segunda-feira (18).

O RS recebeu 341,8 mil unidades. Dessas, 170,8 mil serão encaminhadas para o interior, a partir de Porto Alegre, nesta terça-feira (19) por via terrestre e aérea.

Inicialmente, o público a ser vacinado são os profissionais de saúde da linha de frente em hospitais, da Atenção Básica e da rede de urgência e emergência; pessoas acima de 60 anos que vivem em Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) – asilos – e populações indígenas aldeadas.

Vacinação

Confira o número de pessoas a serem vacinadas em cada região neste primeiro momento:

Norte: 337.332

Nordeste: 683.924

Sudeste: 1.202.090

Sul: 357.821

Centro-Oeste: 273.393

Confira a quantidade de doses que estão sendo enviadas para cada região:

Norte: 708.440

Nordeste: 1.436.160

Sudeste: 2.524.360

Sul: 751.440

Centro-Oeste: 574.160

Fonte: Agência Brasil

Vacinação contra covid-19 começa ainda hoje nos estados

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Foto: Hakan Nural/Unsplash

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou hoje (18) que a vacinação contra o novo coronavírus começará nos estados ainda nesta segunda-feira. Ele disse que a previsão é que a distribuição das doses da vacina com uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) ocorra até as 14h de hoje, e que as primeiras aplicações sejam feitas até as 17h.

Ao lado de governadores, Pazuello participou, nesta manhã, do ato simbólico de entrega de 4,6 milhões de doses da CoronaVac no Centro de Logística do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As vacinas serão transportadas por via aérea para o Distrito Federal e as capitais de dez estados: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. Também há previsão de distribuição de vacinas por via terrestre. 

Segundo o ministro, o Instituto Butantan receberá um ofício pedindo celeridade no envio do pedido de autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a produção de mais 2 milhões de doses da CoronaVac. A documentação deve ser analisada até 31 de março.

Ele reforçou que os primeiros a receber as doses da vacina serão integrantes do grupo prioritário: profissionais da saúde, idosos e indígenas. Pazuello destacou, ainda, que os cuidados com uso de máscara e álcool em gel não podem ser deixados de lado. “A vacina não determina o fim das medidas protetivas”, disse.

Vacinas contra a covid-19 começam a ser distribuídas

O Ministério da Saúde inicia, na manhã desta segunda-feira (18), a distribuição das vacina contra a covid-19 para todos os estados. A previsão do governo federal é iniciar a imunização na quarta-feira (20).

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e governadores dos estados estão no Centro de Distribuição Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), de onde partirá a carga de cerca de 44 toneladas. 

De acordo com o Ministério da Defesa, o transporte das seis milhões de doses da vacina do Instituto Butantan, será feito por aeronaves da Força Aérea Brasileira. 

Logística

A logística de distribuição das vacinas será realizada por aviões e caminhões, compondo estes últimos uma frota de 100 veículos com áreas de carga refrigeradas, que até o final de janeiro aumentarão em mais 50. Toda frota possui sistema de rastreamento e bloqueio via satélite.

Aprovação pela Anvisa

Ontem (17), os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram o uso emergencial da CoronaVac e da vacina da Oxford no país.

Agência Brasil

Anvisa aprova uso emergencial de vacinas contra covid

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Foto: Hakan Nural/Unsplash

Por unanimidade, os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford contra a covid-19. A decisão depende de publicação no Diário Oficial e de comunicação aos laboratórios para entrar em vigor.

A maioria na direção da agência foi alcançada às 14h54, quando o diretor Alex Machado Campos tornou-se o terceiro a votar favoravelmente à imunização em caráter emergencial com as duas vacinas.

No início da tarde, as três áreas técnicas da Anvisa haviam recomendado a aprovação do uso emergencial. As gerências de Medicamentos, de Monitoramento de Produtos e de Inspeção e Fiscalização Sanitária deram parecer favorável. A recomendação, no entanto, precisava ser submetida à diretoria do órgão.

A primeira diretora a ler o voto foi a relatora do caso, Meiruze Freitas. Ela aprovou o uso emergencial, mas fez ressalvas. Disse esperar que o Instituto Butantan responda, até o fim de fevereiro, sobre os resultados sobre a imunogenicidade (capacidade de produção de anticorpos) da CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A relatora destacou não haver alternativa terapêutica às vacinas. A diretora disse ter tomado a decisão com aval da ciência e após trabalho árduo dos técnicos da Anvisa nos últimos dias. “Guiada pela ciência e pelos dados, a equipe concluiu que os benefícios conhecidos e potenciais dessas vacinas superam seus riscos. Os servidores [da Anvisa] vêm trabalhando com dedicação integral e senso de urgência”, disse Meiruze ao ler o voto.

O segundo voto foi dado pelo diretor Romilson Mota, que acompanhou a relatora. De acordo com ele, o grave cenário da pandemia de covid-19 e o “indicativo de colapso” na rede de saúde justificam a aprovação.

Terceiro a votar, Alex Machado Campos acompanhou os demais diretores. Ele foi seguido pela diretora Cristiane Jourdan Gomes e pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. A votação foi concluída por volta das 15h20.

Após a reunião, a decisão será publicada na página da Anvisa na internet, no extrato de deliberações da diretoria. Existe a possibilidade de o Diário Oficial da União publicar uma edição extra com o resultado da votação.

O uso emergencial pode ser liberado após a publicação oficial e assim que houver comunicação formal aos laboratórios. No caso da CoronaVac, a relatora do caso pediu a assinatura de um termo de compromisso, que também precisa ser publicado em Diário Oficial.

Enfermeira de São Paulo é primeira brasileira vacinada contra covid-19

Logo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado o uso emergencial da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, o governo paulista aplicou a primeira dose no país. 

A primeira pessoa vacinada fora dos estudos clínicos foi Mônica Calazans, de 54 anos, enfermeira, negra e moradora da zona leste da capital. Ela, que atua na linha de frente contra a covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, foi vacinada no fim da tarde no Instituto Butantan. Até então, as únicas pessoas do país que haviam tomado a vacina faziam parte dos testes clínicos.

Mônica tem perfil de alto risco para a covid-19. Além de trabalhar diretamente na linha de frente, ela é obesa, hipertensa e diabética. É viúva e mora com o filho, de 30 anos. Nenhum dos dois, até este momento, se infectou com a doença, mas o seu irmão caçula, um auxiliar de enfermagem de 44 anos, chegou a ficar internado por 20 dias. Antes de ser vacinada, Mônica chorou, emocionada, e agradeceu.

Mônica foi vacinada por Jéssica Pires de Camargo, 30 anos, enfermeira de Controle de Doenças e Mestre de Saúde Coletiva pela Santa Casa de São Paulo. Após ser vacinada, Mônica recebeu um selo simbólico onde estava escrito “Estou Vacinado pelo Butantan” e uma pulseira com a frase “Eu me Vacinei”.

Em entrevista coletiva, a enfermeira disse que está feliz por ter tomado a vacina. “Hoje fui a primeira a ser vacinada. E tenho muito orgulho disso, dessa grande oportunidade. E, como brasileira, eu falo, vamos nos vacinar! Não tenham medo. É isso que estamos precisando, que a gente estava esperando, a vacina, para a gente poder voltar à vida normal”.

“Chegou a grande chance do povo brasileiro. Não tenham medo. Sou pessoa comum, profissional da saúde.E estou [trabalhando] na pandemia há 10 meses, trabalhando incansavelmente em dois hospitais. Falo com segurança e propriedade: não tenham medo. É a grande chance que a gente tem de salvar mais vidas”, acrescentou.

Além de Mônica, o governo paulista também vacinou, antes da campanha nacional, uma indígena. Vanuzia Costa Santos, 50 anos, moradora da aldeia Filhos Dessa Terra, em Guarulhos, foi a primeira indígena vacinada do país. Vanuzia é técnica de enfermagem e assistente social e presidente do Conselho do Povo Kaimbé. Ela teve covid em maio, sentindo sintomas severos como dor no corpo, tosse, falta de ar e ausência de paladar e de olfato que persistem até hoje. “Fiquei muito feliz de participar desse momento. Sou defensora da vida, de outras vacinas, da prevenção, da saúde”, disse ela.

O Instituto Butantan tem 6 milhões de doses da vacina prontas para aplicação. O governo paulista informou, durante coletiva, que aproximadamente 4,6 milhões de doses irão para o governo federal, mantendo cerca de 1,3 milhão de doses no estado.

O uso emergencial da CoronaVac foi avaliado hoje pela Anvisa e aprovado por diretores do órgão por unanimidade.

AB

Camex volta a zerar imposto de cilindros e sensores de oxigênio

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Foto: Samuel Ramos/Unsplash

Insumos usados no combate à covid-19, como monitores de sinais vitais, sensores de oxigénio e cilindros de armazenamento de gases medicinais, voltarão a entrar no país com tarifa zerada. O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a medida ontem (15) à noite, em reunião extraordinária.

A decisão ocorre dias depois de diversos produtos que estavam isentos desde o início da pandemia de covid-19 terem voltado a pagar Imposto de Importação. Ao todo, 258 itens tiveram a tarifa zerada hoje. O número de produtos isentos subiu para 561.

O Comitê Executivo da Camex também suspendeu uma tarifa antidumping que incidia sobre tubos de plástico para a coleta de sangue a vácuo. Por meio do antidumping, um país sobretaxa um produto importado que ameaça o equivalente nacional, sob o argumento de concorrência desleal.

Segundo o Ministério da Economia, a redução tarifária e a suspensão da tarifa antidumping vigoram até 30 de junho. As decisões foram publicadas hoje (16), em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Infecção por covid-19 dá alguma imunidade, mostra estudo

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Foto: Pixabay

Pessoas que tiveram covid-19 têm alta probabilidade de obter imunidade por pelo menos cinco meses, mas há evidências de que aquelas que têm anticorpos ainda podem ser capazes de transportar e disseminar o vírus, revelou um estudo de profissionais de saúde britânicos.

Conclusões preliminares de cientistas da Public Health England (PHE) mostraram que reinfecções em pessoas que têm anticorpos para covid-19 de uma infecção anterior são raras – com apenas 44 casos encontrados entre 6.614 pessoas previamente infectadas. 

Mas os especialistas alertaram que as descobertas significam que as pessoas que contraíram a doença na primeira onda da pandemia, nos primeiros meses de 2020, podem agora estar vulneráveis a contraí-la novamente.

Eles também advertiram que as pessoas com a chamada imunidade natural – adquirida por terem contraído a infecção – ainda podem ser capazes de transportar o novo coronavírus em seu nariz e garganta e transmiti-lo.

“Agora sabemos que a maioria das pessoas que teve o vírus e desenvolveu anticorpos está protegida contra a reinfecção, mas isso não é total e ainda não sabemos quanto tempo dura a proteção”, disse Susan Hopkins, consultora médica sênior da PHE e uma das coordenadoras do estudo, cujas conclusões foram publicadas nesta quinta-feira (14).

“Isso significa que mesmo se você acreditar que já teve a doença e está protegido, pode ter certeza de que é altamente improvável que desenvolva infecções graves. Mas ainda existe o risco de você adquirir uma infecção e transmiti-la a outras pessoas.”

Especialistas que não estiveram diretamente envolvidos na pesquisa pediram que as pessoas observassem suas principais conclusões.

“Esses dados reforçam a mensagem de que, por ora, todos são uma fonte potencial de infecção para os outros e devem se comportar de acordo”, disse Eleanor Riley, professora de imunologia e doenças infecciosas da Universidade de Edimburgo.

AB

BNDES financia segunda usina termelétrica no Porto do Açu

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Foto: Pixabay

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou hoje (14) a aprovação de financiamento de R$ 3,93 bilhões à GNA Geração de Energia S.A. para a implantação de uma segunda usina termelétrica no Porto do Açu, no município de São João da Barra, região norte do estado do Rio de Janeiro.

A termelétrica UTE GNA II terá quatro conjuntos geradores, sendo três movidos a gás natural e um a vapor, e capacidade instalada total de 1.673 megawatts (MW), energia suficiente para o abastecimento de 7,8 milhões de residências. Durante a construção, serão gerados em torno de 5 mil empregos. Outros 500 postos de trabalho deverão ser gerados quando a usina entrar em operação.

O projeto faz parte do parque termelétrico a gás natural que a GNA está construindo no Porto do Açu. A primeira usina, UTE GNA I, de 1.338 MW de capacidade instalada, também teve apoio financeiro do BNDES. A usina está em fase final de construção e entrará em operação comercial no primeiro semestre deste ano. Suas instalações de recebimento, processamento e transporte de gás natural líquido (GNL) serão compartilhadas com a UTE GNA II.

O GNL adquirido será armazenado em uma unidade flutuante FSRU (do nome em inglês ‘Floating Storage Regasification Unit’) que ficará permanentemente atracada. O GNL será convertido em estado gasoso por um terminal de regaseificação, para ser enviado para as duas usinas por um sistema de dutos, informou o BNDES, por meio de sua assessoria de imprensa.

Parque termelétrico

A GNA-Gás Natural Açu é uma joint venture (empreendimento conjunto) formada pela Prumo Logística, a BP e a Siemens, que se dedica ao desenvolvimento, implantação e operação de projetos estruturantes e sustentáveis de energia e gás. A empresa constrói no Porto do Açu o maior parque termelétrico a gás natural da América Latina.

O projeto compreende a implantação de duas térmicas movidas a gás natural (GNA I e GNA II) que, juntas, somarão 3 gigawatts (GW) de capacidade instalada. As duas térmicas vão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências. O projeto envolve ainda um Terminal de Regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito) de 21 milhões de metros cúbicos/dia. O investimento total no projeto alcança cerca de R$ 10 bilhões.

AB

Setor de serviços cresce 2,6% em novembro, sexta alta consecutiva

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Foto: Matheus Bardemaker/Unsplash

O setor de serviços registrou alta de 2,6% em novembro de 2020. Foi o sexto mês consecutivo de crescimento. O desempenho é um dos resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A PMS mostrou também que de junho a novembro houve ganho acumulado de 19,2% ao setor. O avanço, no entanto, não foi suficiente para compensar a perda de 19,6% registrada entre fevereiro e maio. Com isso, o volume de serviços no Brasil ainda está 14,1% abaixo do recorde histórico, de novembro de 2014 e 3,2% abaixo de fevereiro de 2020.

Segundo o IBGE, se comparado com novembro de 2019, houve queda de 4,8% no total do volume de serviços, o que leva à nona taxa negativa seguida no índice. Segundo o gerente da PMS, Rodrigo Lobo, em 2019 não havia o contexto de pandemia e consequentes recomendações como o isolamento social e o teletrabalho. “Por isso, parte de uma base de comparação é mais elevada [em 2019]”, afirmou.

Das nove taxas negativas, a de novembro é a segunda menos intensa, perdendo apenas para março (-2,8%), quando começaram as restrições de locomoção nas cidades.

Já no acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2019, a retração ficou em 8,3%. Em 12 meses, o recuo de 7,4% manteve a trajetória descendente que começou em janeiro (1,0%). Para o IBGE, este é o resultado negativo mais intenso desde o início da série para esse indicador, em dezembro de 2012.

A pesquisa apontou também que na passagem de outubro para novembro, todas as cinco atividades investigadas apresentaram crescimento. O destaque foi para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com elevação de 2,4%, e serviços prestados às famílias com alta de 8,2%. O IBGE informou que essas atividades foram as mais afetadas pela pandemia.

O gerente da PMS, Rodrigo Lobo, lembrou que as atividades do setor de serviços que mais encontram dificuldades são as prestadas de forma presencial e esso foi o motivo pelo qual o setor ainda não conseguiu recuperar as perdas. “Atividades como restaurantes, hotéis, serviços prestados à família, de uma maneira geral, e transporte de passageiros, seja o aéreo, o rodoviário e ou o metroviário, até mostraram melhoras, mas a necessidade de isolamento social ainda não permitiu ao setor voltar ao patamar pré-pandemia”, completou.

Transportes

Entre maio e novembro, a atividade de transportes com o sétimo mês seguido de crescimento acumulou ganho de 26,7%, mas para alcançar o nível de fevereiro de 2020, mês que antecedeu a implementação das medidas de isolamento social para combater a covid-19, ainda precisa avançar 5,4%.

De acordo com o gerente da PMS, nesta atividade houve influência do segmento de transporte rodoviário de carga, ao lado do transporte de passageiros. “Há uma correlação importante deste segmento com as taxas positivas que o comércio e a indústria vêm apresentando. Ambos já superaram o patamar pré-pandemia, e seus resultados interferem nesta atividade”, observou.

Serviços prestados às famílias

Os serviços prestados às famílias tiveram a quarta alta seguida e acumularam ganho de 98,8% entre maio e novembro, mas ainda precisam crescer 34,2% para retornar ao patamar de fevereiro. Os serviços profissionais, administrativos e complementares avançaram 9,5% no mesmo período, após o recuo de 16,8% entre fevereiro e maio.

Os demais avanços foram nos serviços de informação e comunicação (0,5%), que acumula ganho de 4,6% de setembro a novembro; e de outros serviços (0,5%), que voltou a subir, após cair 3,9% em outubro. De acordo com o IBGE, os dois são os únicos setores que já superaram o nível de fevereiro, impulsionados pelos bons desempenhos dos segmentos de tecnologia da informação; e dos serviços financeiros auxiliares, respectivamente.

Turismo

O índice de atividades turísticas cresceu 7,6% em novembro em relação a outubro. Foi a sétima taxa positiva seguida. Nesse período acumulou ganho de 120,8%. Apesar disso, o segmento ainda precisa crescer 42,8% para voltar ao patamar de fevereiro de 2020. O IBGE destacou que o isolamento social atingiu mais intensamente boa parte das atividades turísticas, principalmente, transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis.

Regiões

A PMS mostrou também que 19 das 27 unidades da federação apresentaram expansão no volume de serviços em novembro de 2020, em relação ao mês anterior. O avanço mais importante foi em São Paulo (3,2%), com desempenho relevante também de Minas Gerais, (2,8%), Rio de Janeiro (1,3%), Rio Grande do Sul (3,2%), Pernambuco (5,2%) e Paraná (2,1%). A principal retração foi registrada no Distrito Federal (-9,9%).

Já na comparação com novembro de 2019, o recuo de 4,8% no volume de serviços no Brasil, foi impactado pelas influências negativas de São Paulo (-3,8%) e Rio de Janeiro (-7,9%), seguidos por Distrito Federal (-18,6%), Paraná (-8,6%) e Rio Grande do Sul (-6,9%). Santa Catarina teve movimento diferente e teve o resultado positivo mais relevante (4,6%).

AB