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Energia das marés pode entrar no hall das renováveis do Brasil

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Foto: Amelia Barklid/Unsplash

O Brasil, por se tratar de um país com dimensões continentais e ter o ramo de óleo e gás como uma das principais fontes de divisas, tem a possibilidade de explorar seu território apostando na geração de eletricidade através de maneiras mais renováveis, como a energia das marés. Dessa forma, o Ulstein Belga Marine, centro de inovação do construtor naval norueguês no Brasil, aposta em uma parceria com uma desenvolvedora dinamarquesa para compartilhamento de tecnologias inteligentes para explorar indústrias brasileiras da área.

Sobre a parceria

A parceria com a desenvolvedora dinamarquesa Resen Waves tem como propósito a comercialização de tecnologia para diversos setores, desde óleo e gás até captura e armazenamento de carbono (CCS), dessalinização e monitoramento oceânico.

“A energia das ondas oceânicas não é um campo muito explorado no Brasil, mas considerando o tamanho da costa brasileira e sua área marítima, o potencial de geração de energia das ondas oceânicas aqui é inegável. Com essa nova parceria, a UBM ajuda a trazer mais uma solução sustentável para o mercado e para a transição energética, que já está acontecendo no Brasil. Já para a indústria de óleo e gás, os benefícios da tecnologia fornecida pela empresa são inúmeros e certamente irão inovar as operações no mar”, disse Alexandre de Carvalho, gerente de desenvolvimento de negócios da Ulstein Belga Marine.

Como funciona a geração de energia das ondas ou Energia das marés

Já entendemos o quão promissora pode ser essa parceria. Agora, que tal entender como funciona, na prática, a geração de energia das ondas, uma maneira limpa e renovável?

O movimento das ondas, ligado a uma câmara de ar, provoca a saída do ar lá contido; esse movimento faz uma turbina girar. Essa energia mecânica da turbina é transformada em energia elétrica através de um gerador. No momento em que a onda se desfaz e a água recua, o ar se desloca no sentido contrário, acionando novamente a turbina. Essa é apenas uma das maneiras existentes para geração de energia limpa e renovável, e que pode ser uma alternativa promissora, visto toda a extensão da costa brasileira.

O funcionamento dos sítios de geração de energia das marés

Outra fonte possível de geração de eletricidade limpa e renovável é através da energia das marés, ou seja, da deslocação das águas do mar. Para essa transformação são construídos alguns diques que envolvem uma praia. Com o enchimento da maré a água do mar entra e fica armazenada nos diques; quando a maré baixa a água sai pelo dique, como em qualquer outro tipo de barragem.

No entanto, para que este sistema tenha um funcionamento efetivo são necessárias marés e correntes fortes. É preciso haver um aumento considerável no nível de água de pelo menos 5,5 metros da maré baixa para a maré alta.

Vantagens de apostar nesse tipo de energia

Abaixo listamos algumas vantagens consideráveis de investir nesse tipo de energia:

  • Fonte de energia renovável e inesgotável;
  • Amigas do ambiente;
  • Várias formas de recolher energia das ondas;
  • Fáceis de prever;
  • Reduz a dependência de combustíveis fósseis, principalmente óleo e gás;
  • Não provocam danos na superfície da terra;
  • Baixos custos de manutenção e funcionamento.

Fonte: Click Petróleo e Gás

USP oferece curso online de programação para alunos do ensino médio

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Foto: Shahadat Rahman/Unsplash

A Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos está com inscrições abertas para o Codifique, um curso online e gratuito de programação básica voltado a estudantes do ensino médio de todo o país. Para participar, não é necessário conhecimento prévio do assunto.

O curso começa no dia 19 de maio e termina em 7 de julho, com aula todas as quartas-feiras, das 16h às 17h. Serão apresentados conceitos de lógica básica de programação por meio da linguagem JavaScript. Também serão abordados lógica e resolução de problemas aplicáveis ao cotidiano.

Para assistir às aulas, é importante que os estudantes tenham acesso a um computador com internet e também um celular com WhatsApp.

As inscrições podem ser feitas até dia 10 de maio por meio do formulário na internet. O número de vagas é limitado. Quem não for selecionado, entra em uma lista de espera até que novas vagas sejam abertas.

Agência Brasil

Embraer e FAB assinam memorando que visa estudo de aeronaves não tripuladas

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Imagem: FAB/Embraer Divulgação

A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram hoje um memorando de entendimento que estabelece a cooperação para estudo e avaliação das capacidades necessárias à concepção e o desenvolvimento de um veículo aéreo não tripulado de classe superior, em atendimento às necessidades da FAB.

“É uma oportunidade ímpar para a Força Aérea Brasileira aprofundar seus estudos em tecnologias disruptivas que possam causar desequilíbrio no cenário atual e futuro”, frisou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior. “Na guerra moderna é imprescindível a utilização de plataformas aéreas não-tripuladas, operando isoladamente ou em conjunto com aeronaves tripuladas. Tal tecnologia permite reduzir custos e riscos, sem perder a eficácia no cumprimento das missões atribuídas à Aeronáutica.”

“Este estudo é de fundamental importância para a manutenção e a expansão das competências da Embraer no desenvolvimento de sistemas aéreos de defesa com alto teor tecnológico e grande complexidade de integração”, disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

“É ainda uma oportunidade para o contínuo desenvolvimento de novas tecnologias e produtos para a FAB e o Ministério da Defesa, visando a ampliação da capacidade operacional e a garantia da soberania nacional. Um grande desafio para este sistema aéreo certamente será a sua integração e a operação de forma conjunta com outros sistemas e aeronaves, tripulados ou não-tripulados.”

A cooperação no âmbito deste memorando de entendimento visa o estudo conjunto das necessidades da FAB no contexto de suas missões, bem como o levantamento e a priorização dos elementos operacionais e logísticos relacionados ao desenvolvimento de uma plataforma aérea não tripulada de classe superior e múltiplas capacidades.

O desenvolvimento de um veículo aéreo não tripulado superior com tecnologia nacional oferece uma oportunidade relevante para a base industrial de defesa (BID) e suas empresas estratégicas, promovendo o seu desenvolvimento e fortalecendo conhecimentos para o atendimento das necessidades do Estado Brasileiro.

Defesa.net

Governo sanciona a Lei Orçamentária de 2021 com veto parcial

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Foto: lkzmiranda/Pixabay

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com veto parcial e bloqueio adicional, a Lei Orçamentária de 2021, a qual fixa as despesas e estima as receitas de todo o governo federal para o ano de 2021. Até a sanção, que ocorreu na noite desta quinta-feira (22), União vinha executando apenas as ações e programas considerados obrigatórios ou inadiáveis, dentro dos limites do orçamento provisório estabelecido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 

Com a sanção do orçamento definitivo o restante das dotações fica destravada e o governo federal poderá voltar a fazer investimentos e executar programas discricionários – aqueles considerados não obrigatórios por lei. 

Os vetos ocorreram porque as projeções do Ministério da Economia indicavam a necessidade de uma recomposição de R$ 29 bilhões e, com isso, foi necessário abrir um espaço no Orçamento. Essa recomposição foi feita em acordo com o Congresso Nacional e com o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), por meio de um veto parcial de R$ 19,8 bilhões de dotações orçamentárias e o bloqueio adicional de R$ 9 bilhões.

A diferença entre o veto de dotações e o bloqueio é que o veto representa um corte definitivo da despesa, enquanto que o bloqueio permite que o valor bloqueado possa vir a ser desbloqueado ao longo do ano, no caso de novas projeções indicarem a existência de um novo espaço no teto de gastos.

Os R$ 19,8 bilhões do veto serão distribuídos em cortes nas emendas do relator (R$ 10,5 bilhões), cortes de emendas de comissão do Poder Legislativo (R$ 1,4 bilhão), e despesas discricionárias do Poder Executivo (R$ 7,9 bilhões). A pedido do Ministério da Economia, também foi vetada a autorização para a criação de cargos na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, os quais são custeados pela União. 

O bloqueio será efetuado por decreto e os valores vetados serão remanejados por meio de um novo projeto de lei de crédito suplementar (PLN). A publicação do decreto e o envio do PLN ao Congresso Nacional serão publicados concomitantemente à sanção da Lei Orçamentária. A aprovação do projeto de lei será necessária para a cobertura das despesas obrigatórias que possuem risco de cobertura insuficiente, como as da Previdência Social. Contudo, as projeções indicam que esses valores somente serão efetivamente necessários no último bimestre do exercício fiscal.

Com o veto e o bloqueio administrativo, o Orçamento de 2021 cumpre a regra do teto de gastos, segundo as projeções do Ministério da Economia.

Agência Brasil

Nasa extrai oxigênio respirável de ar rarefeito de Marte

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Imagem: NASA/JPL-Caltech

A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) realizou um novo feito extraterrestre inédito em sua missão mais recente a Marte: converter dióxido de carbono da atmosfera em oxigênio puro e respirável, anunciou a agência nessa quarta-feira (21).

A extração de oxigênio foi feita na terça-feira por um dispositivo experimental a bordo do Perseverance, jipe científico que pousou no Planeta Vermelho em 18 de fevereiro, depois de uma viagem de sete meses.

Em sua primeira ativação, o instrumento do tamanho de uma torradeira batizado de Moxie, uma abreviação de Experimento de Utilização de Recurso de Oxigênio Marciano In-Situ, produziu cerca de 5 gramas de oxigênio, o equivalente a cerca de dez minutos de ar respirável para um astronauta, disse a Nasa.

M2020 ATLO – MOXIE Installation Requesters: David Gruel – Foto: R. Lannom

Embora a produção inicial tenha sido modesta, o feito assinalou a primeira extração experimental de um recurso natural do meio ambiente de outro planeta para uso direto de humanos.

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Imagem: NASA/JPL-Caltech

“O Moxie não é só o primeiro instrumento a produzir oxigênio em outro mundo”, disse Trudy Kortes, diretora de demonstrações tecnológicas do Diretório de Missão de Tecnologia Espacial da Nasa, em comunicado. Ela o classificou como a primeira tecnologia do tipo a ajudar missões futuras a “viverem dos frutos da terra” de outro planeta.

O instrumento funciona por eletrólise, que usa o calor extremo para separar átomos de oxigênio de moléculas de dióxido de carbono, que representa cerca de 95% da atmosfera marciana – o oxigênio só existe em Marte em quantidade ínfima.

Agência Brasil

Liberdade ainda que tardia

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Comerciante, minerador, militar e ativista político brasileiro, que atuava na época do Brasil Colonial nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, ficou conhecido como herói nacional e um mártir da Inconfidência Mineira. A suposta data em que ele foi executado, 21 de Abril, se tornou feriado nacional. Ele foi apelidado de Tiradentes porque também seria ‘dentista’.

Tiradentes é considerado um mártir e herói do povo mineiro, por ter sido um grande líder e ter lutado por seu povo e seus ideais, apesar de ser o mais humilde de todos os membros do movimento, sendo o que assumiu maiores responsabilidades.

No ano de 1789, uma parte da população de Minas Gerais fez uma tentativa de revolta separatista contra o domínio do Portugueses no Brasil. Tiradentes foi o maior ativista desse movimento e foi o único condenado à morte por enforcamento.

A Inconfidência Mineira buscava o fim da exploração colonial imposta por Portugal ao Brasil, bem como o extermínio das medidas autoritárias, tomadas pela corte portuguesa, com relação ao desenvolvimento econômico, político e social do Brasil.

Ainda pela vontade maior de libertar o povo da cobrança do “quinto” pelos portugueses, esta taxa incidia sobre todo ouro encontrado no Brasil, estabelecendo que 20% deveria ir para os cofres da corte portuguesa. A alíquota do tributo ganhou o nada agradável nome de “quinto dos infernos”, pois quem não se submetesse ao pagamento, sofria sérias punições, entre elas o envio à África.

O movimento também era contra a criação da Derrama, uma espécie de tributo em que cada região aurífera devia pagar 100 arrobas de ouro por ano para a corte portuguesa. Quando uma região não conseguia arrecadar esta quantidade, soldados entravam nas casas das pessoas que moravam na região e retiravam, a força, objetos de valor até completar o imposto devido. A Derrama causou muita revolta, principalmente, porque foi criada num período em que as minas estavam entrando em processo de declínio de produção.

Pela vontade da elite brasileira (principalmente fazendeiros) em participar ativamente das decisões políticas do país e por influência do liberalismo, intelectuais brasileiros tiveram a oportunidade de ter contato com o pensamento liberal europeu, que defendia a liberdade e a democracia, aos quais pretendiam implantar estes ideais no Brasil. Para tal, somente com a Independência do Brasil é que estes ideais poderiam ser atingidos.

Tiradentes mudaria totalmente a visão política do país e a sua imagem passou a ser tomada como uma referência dos ideais de liberdade e da independência do Brasil, transformando-o em um herói da nação.

IoP

Produção e vendas internas de aço crescem no primeiro trimestre

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Foto: Fikri Rasyid/Unsplash

A produção brasileira de aço bruto somou 8,7 milhões de toneladas no primeiro trimestre deste ano, com aumento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2020. Cresceu também a produção de laminados, que ficou em 6,3 milhões de toneladas, com alta de 8,3% comparativamente ao acumulado janeiro/março do ano passado. Em contrapartida, a produção de semiacabados para vendas, com total de 1,9 milhão de toneladas, registrou queda de 8,8% na mesma base de comparação. Os dados foram divulgados hoje (20) pelo Instituto Aço Brasil (IABr).

De janeiro a março deste ano, as vendas internas somaram 5,9 milhões de toneladas, o que representa expansão de 29% em relação ao apurado em igual período do ano anterior. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos atingiu 6,8 milhões de toneladas até março, o que significa elevação de 32,8% frente ao registrado no mesmo período de 2020.

As importações alcançaram 1,1 milhão de toneladas no acumulado até março, com total de US$ 944 milhões em valor. Os aumentos foram de 104,1% em quantidade e 67,6% em valor frente a igual período de 2020. Já as exportações brasileiras de aço atingiram 2,7 milhões de toneladas, ou US$ 1,7 bilhão, de janeiro a março de 2021. Os valores representam retração de 17,1% e aumento de 6,7%, respectivamente, frente ao mesmo período do ano passado.

Em março, a produção brasileira de aço bruto somou 2,8 milhões de toneladas, com aumento de 4,1% contra o apurado no mesmo mês de 2020. A produção de laminados (2,1 milhões de toneladas) foi 10,1% superior à de março do ano passado, conforme dados fornecidos pelo Instituto Aço Brasil. A produção de semiacabados para vendas alcançou 699 mil toneladas, com queda de 6,7% na comparação com o mesmo mês de 2020.

As vendas internas cresceram 41,9% em comparação às de março de 2020, com total de 2,1 milhões de toneladas. Foi o “melhor resultado desde outubro de 2013”, salientou o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,4 milhões de toneladas, 50,1% superior ao apurado no mesmo mês de 2020. Este foi também o maior consumo aparente desde outubro de 2013, destacou.

“A indústria brasileira do aço vem de forma recorrente aumentando suas vendas ao mercado interno, com volumes superiores àqueles verificados no período pré-pandemia”, afirmou Lopes. Segundo o executivo, a demanda do mercado reflete a retomada dos setores consumidores, mas também a formação de estoques defensivos de alguns segmentos em relação à volatilidade do mercado, ocasionado pelo boom (explosão) no preço das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado exterior). “No caso da indústria do aço, a quase totalidade de insumos e matérias-primas e, em especial, as essenciais como minério de ferro e sucata, tiveram significativa elevação de preços, com forte impacto nos custos de produção”, observou Lopes.

As exportações de março atingiram 1,4 milhão toneladas, ou US$ 911 milhões, o que resultou em aumentos de 0,3% e 25,9%, respectivamente, na comparação com março do ano passado. As importações de março de 2021 foram de 401 mil toneladas e US$ 363 milhões, revelando alta de 183% em quantum (quantidade) e 109,7% em valor na comparação com março de 2020.

Índice de Confiança

Marco Polo de Mello Lopes divulgou também o Indicador de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) referente ao mês de abril. “Este cresceu 1,9 ponto frente ao mês anterior, atingindo 67,4 pontos. O ICIA se encontra 17,4 pontos acima da linha divisória de 50 pontos”, afirmou o presidente executivo do Instituto Aço Brasil.

Agência Brasil

FGV: aumento de 1,4% no PIB mostra que economia continua a crescer

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Foto: João Geraldo Borges Júnior/Pixabay

O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), indica crescimento de 1,4% na atividade econômica em fevereiro, em comparação a janeiro. No trimestre móvel terminado em fevereiro, houve expansão de 2,9%, em relação ao período encerrado em novembro.

Na comparação interanual, a economia cresceu 1,6% em fevereiro e 0,7% no trimestre móvel terminado em fevereiro.

Segundo o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, o crescimento de 1,4% da economia em fevereiro em relação a janeiro mostra continuidade na recuperação da economia.

“Embora expressiva, essa taxa não é motivo de euforia já que é comparada a meses sob forte impacto da recessão da pandemia. Por sua vez, a taxa interanual de 1,6% em fevereiro foi obtida sobre um fevereiro de 2020 já bastante desacelerado (crescimento zero frente a 2019 e de 0,3% em janeiro de 2020 com relação a 2019)”, disse, em nota.

De acordo com o pesquisador, dentre as três grandes atividades econômicas (agropecuária, indústria e serviços), apenas a indústria apresentou pequena retração de 0,4% em fevereiro, enquanto os serviços cresceram 1,4% influenciado pelo desempenho dos serviços de informação (5,3%) e intermediação financeira (7%).

Em termos monetários, estima-se que o PIB (soma dos bens e serviços produzidos no país) do primeiro bimestre de 2021, em valores correntes, foi de R$ 1,367 trilhão.

Consumo das famílias

O consumo das famílias retraiu 3% no trimestre móvel findo em fevereiro em comparação ao mesmo período do ano passado. “Apenas o consumo de produtos duráveis cresceu no trimestre e o consumo de serviços segue sendo o grande responsável pelo desempenho ainda negativo do consumo das famílias”, informou a FGV.

Formação bruta de capital fixo

A formação bruta de capital fixo (investimentos) cresceu 19,5% no trimestre móvel terminado em fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo a FGV, o componente de máquinas e equipamentos é o principal responsável por este resultado expressivo na taxa trimestral ainda influenciado pelo forte crescimento em dezembro de 2020 devido à importação de plataforma de exploração de petróleo.

Exportação

A exportação contraiu 3,1% no trimestre móvel findo em fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os segmentos exportados que retraíram no ano foram os de produtos agropecuários, com recuo expressivo de 24,3% no trimestre, os serviços e os produtos da extrativa mineral. Em contrapartida, os segmentos que apresentaram desempenho positivo foram os bens de consumo, os bens de capital e os bens intermediários.

Importação

A importação apresentou crescimento de 6,9% no trimestre móvel terminado em fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Este resultado foi influenciado, principalmente, pelo crescimento elevado dos bens de capital devido à importação de plataformas em dezembro de 2020, o que ainda se reflete na taxa trimestral móvel finda em fevereiro.

Além da importação dos bens de capital, o outro componente da importação que registrou aumento na taxa trimestral móvel terminada em fevereiro foi a importação dos bens intermediários e a queda mais expressiva da importação foi verificada em serviços.

Agência Brasil

Helicóptero Ingenuity, da Nasa, faz voo teste com êxito em Marte

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Imagem: Nasa/JPL

O pequeno helicóptero espacial Ingenuity, da agência espacial norte-americana, a Nasa, subiu aos céus de Marte às 11h50 (horário de Lisboa). A manobra era esperada com grande expectativa pelos controladores da missão, devido à fina atmosfera marciana.

Os primeiros dados recebidos informavam que tudo ocorreu como previsto e pouco depois chegou a confirmação de que o teste foi executado com perfeição.

As imagens transmitidas pela Nasa mostram a equipe comemorando, depois de ter recebido as primeiras informações e um pequeno vídeo, registrado pelo rover Preserverance, revelando o pequeno voo do Ingenuity.

De acordo com a equipe da Nasa, o helicóptero fez um curto voo vertical e subiu a uma velocidade de 28 metros.

Uma entrevista coletiva dos controladores da missão está prevista para as 15h, quando eles darão mais detalhes sobre o voo teste.

Ingenuity

O Ingenuity (Ingenuidade) é um mini helicóptero ou drone com pouco mais de meio metro de altura e com um peso de 1.800 gramas.

Composto com duas hélices de 1,2 metro, feitas de uma fibra de carbono ultra leve e com um corpo cúbico, o drone espacial tem uma fonte de alimentação composto por um painel solar que carrega três pequenas baterias de Lítio. 

Desde que aterrissou no solo marciano, o Ingenuity passou por várias fases, desde a resistência às baixas temperaturas, às poeiras marcianas e a uma atualização do software

Agora, depois desse teste bem-sucedido, os operadores da missão já estão de olho no próximo objetivo, um curto voo do drone da Nasa, que tentará fazer um pequeno trajeto oval, em um deslocamento horizontal de 30 metros, a partir do local onde se encontra atualmente.

Saiba mais sobre o pequeno helicóptero (em inglês):

Agência Brasil

Setor energético terá investimentos de R$ 3 tri até 2030, diz ministro

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Foto: Markus Distelrath/Pixabay

O setor energético brasileiro terá investimentos de R$ 3 trilhões até 2030, diz o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, entrevistado deste domingo (18) no programa Brasil em Pauta, da TV Brasil. Na entrevista, o ministro fala sobre a diversidade da matriz energética no Brasil, a produção de petróleo e gás, a mineração e a capitalização da Eletrobras, entre outros assuntos.

“O maior investimento realizado no país tem sido no setor de energia, seja no setor de petróleo, gás e biocombustíveis, seja no setor elétrico. São investimentos bilionários – nos próximos dez anos, devemos ter investimentos da ordem de R$ 3 trilhões, e isso tem ocorrido ano a ano”, afirma o ministro. “Investimentos estão sendo feitos de centenas de bilhões de reais nos últimos dois anos, e teremos aí mais outros R$ 2,5 trilhões até 2030.”

De acordo com Bento Albuquerque, esses investimentos ocorrem porque o Brasil tem atratividade, diversidade de fontes de energia e segurança jurídica e regulatória. “Isso é extremamente importante para atrair investimentos privados.”

O ministro destaca outro fator importante, que é a retomada dos leilões no país: em 2021 serão seis leilões só de energia elétrica, de petróleo e de gás. “É importante dar previsibilidade para o mercado.”

Energia renovável

Na entrevista, o ministro ressalta ainda que o Brasil é uma referência no mercado internacional de energia, reconhecido pelas Nações Unidas. “O Brasil foi convidado, por exemplo, para liderar um grupo de países na transição energética, e nós vamos apresentar o nosso trabalho na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro. Então, o Brasil é uma referência no mundo, e a energia é estratégica para qualquer país, ainda mais no momento em que o mundo vive uma transição energética para uma economia de baixo carbono.”

Segundo Bento Albuquerque, 83% da energia brasileira é renovável e, se for considerada a energia limpa, o índice sobe para 85%. No mundo, a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é 25%.

Mineração

Sobre a exploração das riquezas minerais do país, atualmente em 0,7%, o ministro considera é pequeno o percentual frente ao potencial que o Brasil tem. “Nós temos mais de 80 variedades de minerais na pauta de exportações. Por exemplo, o minério de ferro é o segundo item [da pauta de exportações], só sendo superado pelo agronegócio. O petróleo é o terceiro. A mineração traz muito investimentos para o Brasil”, enfatiza.

Para Bento Albuquerque, o importante é que o país tenha programas de incentivo à mineração, e isso está sendo construído com a indústria e com o Congresso Nacional. “Investimentos vultosos também estão ocorrendo [na mineração]. Cerca de US$ 40 bilhões serão investidos nos próximos quatro anos. Ano passado também batemos recorde de exportação em minério de ferro, ouro e outros minerais”, destaca.

Agência Brasil