Início Site Página 47

EmbraerX e empresa do Vale do Silício se unem para acelerar o futuro da aviação agrícola autônoma

0
Foto: Pyka

A EmbraerX, subsidiária para negócios disruptivos da Embraer, e a companhia americana do Vale do Silício Pyka anunciaram uma parceria para acelerar o futuro da pulverização agrícola autônoma. A colaboração é voltada para tecnologia, certificação, operação e futura comercialização do Pelican, uma aeronave agrícola de asa fixa totalmente elétrica e autônoma, desenvolvida pela Pyka.

Utilizando processos experimentais mais ágeis, as empresas irão trabalhar juntas para acelerar a chegada da solução autônoma ao mercado de agricultura de precisão. A EmbraerX está comprometida a explorar produtos e serviços disruptivos que possam revolucionar os negócios, incluindo novos segmentos de atuação para a área de aviação agrícola da Embraer.

“A EmbraerX é uma aceleradora de mercado comprometida em desenvolver soluções que possam transformar o mundo e inspirar nossos parceiros por meio de ideias inovadoras, e com determinação e criatividade”, disse Daniel Moczydlower, head da EmbraerX. “A inovação e capacidade tecnológica da Pyka estão alinhadas com a nossa estratégia de acelerar a criação de novos modelos de negócios por meio de parcerias com potencial de crescimento exponencial.”

As companhias buscarão oportunidades de potencializar serviços comerciais autônomos, conforme a operação da aeronave Pelican se desenvolver no Brasil nos próximos anos. O veículo já está sendo utilizado por clientes da Pyka na América Central, com o propósito de aumentar a produtividade, eficiência de custo, segurança e sustentabilidade.

“Estamos extremamente entusiasmados em realizar parceria com uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo, para viabilizar a nossa visão de trazer para o uso diário uma aeronave elétrica,” disse Michael Norcia, CEO e co-fundador da Pyka. “Estivemos muito focados na certificação e na entrega de uma espetacular aeronave autônoma e elétrica para servir aos nossos clientes. Agora estamos ao lado de uma líder da indústria, em um dos maiores mercados agrícolas do mundo, para ajudar a escalar o nosso negócio de aviões elétricos. Estamos ansiosos em trabalhar com a Embraer para integrar a aviação agrícola elétrica e autônoma no agronegócio e na economia em geral.”

A parceria está apoiada nos mais de 50 anos de história e experiência da Embraer em desenvolver aeronaves, certificar, fabricar, comercializar e oferecer serviços pós-venda.

Sobre a EmbraerX

A EmbraerX é uma aceleradora de mercado comprometida com o desenvolvimento de soluções que transformam experiências da vida. Uma subsidiária de inovação disruptiva da Embraer S.A., está localizada na Costa Espacial da Flórida, em Melbourne, nos Estados Unidos, integrada à equipe de engenharia da Companhia no Brasil, todos colaborando com as comunidades globais de inovação. A equipe de inovadores, criadores, líderes de pensamento e designers da EmbraerX combina a visão do desenvolvimento centrado no ser humano, com a expertise em negócios e engenharia para enfrentar alguns dos maiores problemas de mobilidade da humanidade. Para obter mais informações, visite EmbraerX.com.

Sobre a Pyka

Pyka está construindo o futuro da aviação elétrica. A empresa desenvolveu o primeiro e único avião 100% elétrico autônomo com certificação comercial do mundo. A aeronave agrícola já soma mais de mais de 3.000 missões autônomas em um dos ambientes mais complexos e difíceis para qualquer aeronave navegar. A tecnologia de propriedade da Pyka envolve software de controle de voo autônomo, computadores de bordo, baterias de alta densidade de energia, controladores de motor de alta densidade de potência e fuselagens de fibra de carbono certificadas para viabilizar aeronaves totalmente elétricas. A empresa está sediada em Oakland, na Califórnia.

Fonte: Embraer

Programa Novos Caminhos para educação profissional é lançado

0
Foto: This is Engineering/Unsplash

O governo federal lançou na quinta, dia 23, um programa voltado ao fortalecimento da educação científica e tecnológica. A iniciativa, batizada de “Novos Caminhos”, envolve 14 projetos que abarcam temas como ampliação dos cursos e promoção da inovação.

Também foi anunciada a criação de um anuário estatístico da educação profissional e tecnológica. O projeto organizará e disponibilizará dados que poderão ser utilizados na construção e monitoramento de políticas públicas.

Outra iniciativa apresentada foi um painel criado para disponibilizar informações sobre as bolsas-formação concedidas a jovens pelo Executivo, bem como sobre os cursos de formação inicial continuada e qualificação profissional.

Em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) foi desenvolvido o Monitor de Profissões, que relaciona informações sobre os cursos da educação profissional e tecnológica com a demanda por força de trabalho em diferentes setores.

O projeto IF+Empreendedor reúne alunos, professores e técnicos para ações de apoio ao empreendedorismo voltada a micro e pequenas empresas que buscam caminhos diante dos impactos da pandemia da covid-19.

Equipes de estudantes orientadas prestarão consultoria para firmas com informações e propostas de inovações nos mais diferentes negócios. Também serão oferecidas oficinas sobre tecnologias 4.0, como big data, inteligência artificial e Internet das Coisas.   

Fazem parte do programa também iniciativas já lançadas. Uma delas é a plataforma aprenda, com cursos online voltados ao público amplo. O objetivo é ofertar até 60 cursos da rede de educação profissional e tecnológica com 820 mil vagas até 2025.

Outro projeto já em andamento é o Qualifica Mais, que reúne diversas linhas de fomento disponibilizadas pelo Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A linha Emprega mais foi criada a partir de diálogo com empresas que apontaram demandas por emprego e essas foram trabalhadas com cursos específicos para jovens.

Mais informações sobre os projetos podem ser obtidas no site do MEC.  

O governo federal lançou hoje (23) um programa voltado ao fortalecimento da educação científica e tecnológica
O governo federal lançou hoje (23) um programa voltado ao fortalecimento da educação científica e tecnológica – Reprodução/ Ministério da Educação

Semana nacional 

O lançamento do programa ocorreu no âmbito da 1ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica. O evento teve início hoje (23) e busca promover atividades para discutir essa modalidade de ensino. As atividades vão até sábado (25).

Agência Brasil

FMI elogia retomada econômica do Brasil: “Melhor que o esperado”

0
Foto: Marianna Smiley/Unsplash

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elogiou o desempenho da economia brasileira no relatório anual Artigo IV, divulgado pela instituição após uma missão técnica que avaliou o país.

No documento, a diretoria executiva do FMI avalia que o “desempenho econômico tem sido melhor do que o esperado”. A instituição ainda projeta um crescimento de 5,3% do PIB, e justifica:

– Em parte, devido à forte resposta política das autoridades. O PIB recuperou seu nível pré-pandêmico no primeiro trimestre de 2021, e o ímpeto continua favorável, apoiado por termos de troca em expansão e crescimento robusto do crédito ao setor privado.

O relatório da maior autoridade econômica mundial também se mostra otimista sobre o aumento da oferta de empregos e o crescimento do consumo: “À medida que as vacinações continuarem, a demanda reprimida retornará por serviços pessoais”.

A alta da inflação vista neste momento, segundo o FMI, também deve apresentar queda “em direção ao ponto médio do intervalo da meta até o final de 2022”.

O Fundo também vê de forma positiva a atuação do governo federal na aquisição de vacinas.

O Fundo não se detém na demora do Brasil em comprar as vacinas contra Covid. Sobre o tema, avalia assim a situação atual:

– O governo adquiriu doses suficientes para inocular a população adulta em 2021, com a população mais vulnerável prevista para ser totalmente inoculada até o final do ano – lembrou.

Para o FMI, o Brasil apresentou “resposta política decisiva” no combate à pandemia, sobretudo pela implementação do auxílio emergencial, “que reduziu significativamente a gravidade da recessão de 2020 e amorteceu seu impacto sobre os pobres e vulneráveis, ao mesmo tempo em que preparou o terreno para uma forte recuperação em 2021”.

Pleno News

Brasil se destaca em inovação entre países de renda média

0
Foto: David Hofmann/Unsplash

Pela primeira vez, o Brasil está entre os países de renda média que superaram as expectativas na performance de inovação, atrás apenas da China, Bulgária e Tailândia, nessa ordem.

Essa classificação foi produzida pelo Global Innovation Index 2021 e leva em conta a condição econômica do país. O ranking tem, no total, quatro categorias: performance acima das expectativas para nível de desenvolvimento; performance em linha com nível de desenvolvimento; e todas as outras economias.

Já no ranking geral, o país também subiu cinco posições, chegando a 57º posição. Com isso, o Brasil passa a ocupar maior posição em inovação desde 2012. Porém, o relatório GII 2021 afirma que, com a exceção do México, não houve muito avanço em inovação na América Latina. Apenas outros três países da região conseguiram ficar no top 60. São eles: Chile (53º), México (55º) e Costa Rica (56º).

O Brasil foi a única economia da região cujos gastos em P&D estão acima de 1% do PIB. O valor é comparável a algumas economias europeias, como Croácia e Luxemburgo. Além disso, o país é um dos seis de renda intermediária a hospedar clusters de ciência e tecnologia. A pesquisa observou altas taxas de crescimento em Delhi e Mumbai, na Índia, e em Istambul, na Turquia.

No quesito instituições, o Brasil ficou em 78º lugar ante 82º em 2020. Dentro de instituições há mais três critérios: ambiente político, no qual o Brasil ficou em 85º lugar em 2021 e 91º em 2020, ambiente de negócios (80º em 2020 e 2021) e ambiente de regulaçã0 (de 77 em 2020 para 74º em 2021).

Em sofisticação de negócio, o Brasil subiu uma posição, ficando em 34º, enquanto em sofisticação de mercado saiu de do 91º lugar em para 2020 para o 75º em 2021. Com produção criativa, o país avançou nove posições e chegou ao 66º lugar. No critério produção e conhecimento tecnológicos, o Brasil entrou para 51º colocação após subir cinco posições.

RESULTADOS GERAIS

Conforme o relatório, investimentos demonstraram resiliência durante o período de covid-19. No geral, o investimento em P&D cresceu 10% de 2019 para 2020 entre companhias. Os líderes em inovação foram Suíça, Suécia e Estados Unidos. Ainda assim, poucas economias conseguiram entregar grandes performances no ranking.

A maioria das 25 economias mais inovadoras continuam a ser da Europa. No entanto, países da Ásia estão se destacando cada vez mais. A Coreia do Sul, por exemplo, entrou no top 5 pela primeira vez no GII 2021. Por sua vez, a China tem avançado na classificação de forma constante e estável, se aproximando dos dez melhores.

O volume de investimentos também variou de acordo com o segmento. Os setor de tecnologias de computação e comunicação cresceu, enquanto transporte e viagem declinaram. 80% das indústrias de TIC relataram aumento nos investimentos em P&D para softwares e 65% em hardware e equipamentos elétricos.

O relatório completo, em inglês, pode ser lido aqui.

Fonte: Telesintese

Produção agrícola em 2020 bate novo recorde e atinge R$ 470,5 bilhões

0
Foto: Jaromír Kavan/Unsplash

O valor da produção agrícola do país em 2020 bateu novo recorde e atingiu R$ 470,5 bilhões, 30,4% a mais do que em 2019. A produção agrícola nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas chegou, no ano passado, a 255,4 milhões de toneladas, 5% maior que a de 2019, e a área plantada totalizou 83,4 milhões de hectares, 2,7% superior à de 2019.

Os dados constam da publicação Produção Agrícola Municipal (PAM) 2020, divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Com a valorização do dólar frente ao real, houve também um crescimento na demanda externa desses produtos, o que causou impacto direto nos preços das principais commodities, que apresentaram significativo aumento ao longo do ano. Como resultado, os dez principais produtos agrícolas, em 2020, apresentaram expressivo crescimento no valor de produção, na comparação com o ano anterior”, explicou o IBGE.

A cultura agrícola que mais contribuiu para a safra 2020 foi a soja, principal produto da pauta de exportação nacional, com produção de 121,8 milhões de toneladas, gerando R$ 169,1 bilhões, 35% acima do valor de produção desta cultura em 2019.

Em segundo lugar no ranking de valor, veio o milho, cujo valor de produção chegou a R$ 73,949 bilhões, com alta de 55,4% ante 2019. Pela primeira vez desde 2008, o valor de produção do milho superou o da cana-de-açúcar (R$ 60,8 bilhões), que caiu para a terceira posição. A produção de milho cresceu 2,8%, atingindo novo recorde: 104 milhões de toneladas.

O café foi o quarto produto em valor de produção, atingindo R$ 27,3 bilhões, uma alta de 54,4% frente ao valor de 2019. Já a produção de café chegou a 3,7 milhões de toneladas, com alta de 22,9% em relação ao ano anterior, mantendo o Brasil como maior produtor mundial.

No ano passado, Mato Grosso foi o maior produtor de cereais, leguminosas e oleaginosas do país, seguido pelo Paraná, por Goiás e o Rio Grande do Sul.

Em relação ao valor da produção, Mato Grosso, destaque nacional na produção de soja, milho e algodão, continua na primeira posição no ranking, aumentando sua participação nacional para 16,8%, novamente à frente de São Paulo, destaque no cultivo da cana-de-açúcar. O Paraná, maior produtor nacional de trigo e segundo de soja e milho, ocupou, em 2020, a terceira posição em valor de produção, à frente de Minas Gerais, destaque na produção de café.

“O Rio Grande do Sul, que teve a produtividade de boa parte das culturas de verão afetadas pela estiagem prolongada no início de 2020, apresentou retração de 6,9% no valor de produção agrícola, caindo para a quinta posição no ranking, com participação nacional de 8,1%”, informou o IBGE,

Os 50 municípios com os maiores valores de produção agrícola do país concentram 22,7% (ou R$ 106,9 bilhões) do valor total da produção agrícola nacional. Desses 50 municípios, 20 eram de Mato Grosso, seis da Bahia e seis de Mato Grosso do Sul.

Sorriso (MT) manteve a liderança entre os municípios com maior valor de produção: R$ 5,3 bilhões, ou 1,1% do valor de produção agrícola do país. Em seguida, vieram São Desidério (BA), com R$ 4,6 bilhões, e Sapezal (MT) com R$ 4,3 bilhões.

Agência Brasil

O componente mais fantástico de uma economia de mercado: o sistema de preços

0
Foto: Thomas Le/Unsplash

Como os recursos são alocados? Como empreendedores sabem o que deve ser produzido e em qual quantidade? Como os consumidores fazem os empreendedores saber quais são suas demandas?

A resposta é uma só: por meio do sistema de preços.

Não sejamos comedidos com as palavras: se o sistema de preços houvesse sido meticulosamente inventado pelo homem, seria uma das mais genais criações da mente humana.

Não houvesse um sistema de preços, simplesmente ainda estaríamos vivendo em condições de subsistência, com um padrão de vida baixíssimo. Jamais teríamos vivenciado todos os avanços alimentares, tecnológicos, medicinais e de conforto que usufruímos hoje.

Entender o sistema de preços é entender como bilhões de indivíduos completamente estranhos uns aos outros, espalhados pelo globo, falando dezenas de idiomas diferentes, e cada um preocupado apenas com o bem-estar próprio e o de sua família, fazem escolhas e agem de uma maneira que torna completamente possível a nossa atual prosperidade — possibilitando desde a existência diária de todos os tipos de alimentos frescos nas gôndolas dos supermercados até a incrível oferta de todos os tipos de bens de consumo e de serviços à nossa disposição.

Os preços coordenam tudo

O sistema de preços, quando deixado a funcionar livremente, é um engenhoso método de comunicação e coordenação capaz de aprimorar substantivamente as condições de vida dos seres humanos.

Os preços livremente formados nos informam sobre a abundância ou escassez de cada bem ou serviço específico, e coordenam como cada bem e serviço será usado em um dado processo de produção. 

Para os consumidores, um aumento nos preços de um produto sugere que este se tornou mais escasso. Consequentemente, os consumidores irão reduzir o consumo deste produto em decorrência deste aumento do preço e procurar por substitutos mais baratos.

Para os produtores, os preços maiores deste produto informam que pode haver maiores oportunidades de lucro para entrar neste mercado específico. Estes novos concorrentes irão ou produzir mais deste produto, aumentando sua oferta, ou produzir bens alternativos para concorrer com o produto em questão.

Este é o processo de descoberta que define a essência do mercado. E é este processo, quando deixado a ocorrer livremente, que garante que os preços estejam sempre em níveis que tendam a equilibrar oferta e demanda.

Naquele que talvez seja o seu mais importante artigo — O Uso do Conhecimento na Sociedade —, o economista austríaco Friedrich Hayek explicou detalhadamente a importância dos preços: eles transmitem todas as informações detalhadas que diferentes pessoas ao redor do mundo possuem sobre aspectos específicos de vários mercados.

O mercado — ou seja, a interação voluntária e espontânea de bilhões de pessoas ao redor do globo — é incrivelmente eficiente em compilar e extrair informações oriundas de um vasto arranjo de fontes ao redor do globo. Assim, os preços livremente formados no mercado enviam sinais importantes tanto para os consumidores quanto para os produtores, gerando assim uma coordenação espontânea ao redor do globo.

Um carpinteiro no Canadá, por exemplo, não precisa saber que está havendo uma escassez de aço na China para perceber que seus materiais estão mais escassos e mais caros do que antes. O preço dos pregos e parafusos já lhe dirá tudo o que ele precisa saber.

Ou imagine um fabricante de rádio.  Para construir seu produto, ele pode utilizar uma miríade de materiais, desde um simples plástico até a nobre platina. Como a platina é um metal nobre e relativamente escasso, seu preço é alto. Esse preço alto está enviando um sinal inequívoco ao fabricante de rádio: se ele quer usar platina, então é bom que seja para um motivo muito urgente, pois ele estará retirando recursos de outras indústrias para as quais a platina é um dos poucos materiais que tornam seu processo de produção lucrativo. 

Esse alto preço da platina, que o fabricante de rádio certamente não pode pagar, é reflexo do fato de que a platina é necessitada com mais urgência em outros setores da economia, e a lucratividade que ela gera para esses setores permite que seus usuários elevem o preço da platina até o ponto em que passa a não ser vantajoso para o fabricante de rádio competir por esse recurso escasso.

É claro que o fabricante de rádio não necessariamente sabe por que o preço da platina é tão alto, ou quais são seus outros possíveis usos. Tudo o que ele sabe é que a platina é cara — e ele deve reajustar seu processo de produção de acordo com essa realidade. Ele terá, então, de utilizar um material como o plástico, cuja maior abundância ou menor urgência em outros setores torna seu uso mais viável e racional.

Milhões de decisões como essa são feitas diariamente, desde a fabricação de aviões até a produção de pães. As decisões são racionalizadas exatamente por causa do sistema de preços, e sem que os produtores envolvidos nesses processos tenham de saber por que exatamente as condições econômicas do momento fazem os preços serem como são. 

Se houver gerenciamento, haverá ruptura

Esses exemplos nos mostram como o arranjo é intrincado e instável demais para ser “gerenciado” ou sofrer uma “sintonia fina”. 

O sistema de preços aloca os recursos de forma que eles sejam utilizados da maneira mais racional possível, de modo a evitar desperdícios e más alocações. Qualquer controle de preços, por mais trivial que pareça, irá inevitavelmente perturbar e descoordenar todo esse complexo arranjo.

Conclusão lógica: qualquer intervenção no sistema de preços irá gerar irracionalidade na produção, desperdícios de recursos e escassez de bens. Qualquer intervenção no sistema de preços, inclusive no preço da mão-de-obra ou no preço do dinheiro (juros), também gerará efeitos disruptivos.

Para ilustrar todo o maravilhoso funcionamento do sistema de preços, a espetacular coordenação que ele gera e, acima de tudo, os resultados surpreendentes e inesperados causados por súbitas alterações nos preços de determinados produtos, não posso fazer mais do que recomendar efusivamente o vídeo abaixo (de menos de 5 minutos e com legendas em português).

Quem poderia imaginar que o aumento do preço do petróleo na década de 1970 levaria a um aumento do consumo de chocolates?


Donald Boudreaux foi presidente da Foudation for Economic Education, leciona economia na George Mason University e é o autor do livro Hypocrites and Half-Wits.

Fonte: Mises Brasil

Lançada obra da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste

0
Foto: Gribgrab/Unsplash

Governo participa do lançamento da obra de construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), em evento ocorrido em Mara Rosa, no norte de Goiás. Com investimentos de R$ 2,7 bilhões, e previsão de gerar 4,6 mil empregos, a nova linha férrea terá 383 quilômetros (km) de extensão e ligará Mara Rosa a Água Boa, em Mato Grosso.

O projeto da Fico foi viabilizado com base no mecanismo de investimento cruzado, que permite que empresas detentoras de outorgas ferroviárias do governo federal possam renovar o contrato fazendo outros investimentos. Nesse caso, a mineradora Vale vai desembolsar integralmente os recursos para construir a nova ferrovia, em troca da renovação da concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas, operada pela empresa.

A nova ferrovia será importante para o agronegócio do Centro-Oeste, que praticamente não conta com modal ferroviário na logística de escoamento da produção. Em Mara Rosa (GO), a Fico se conectará à Ferrovia Norte-Sul, considerada a espinha dorsal do sistema ferroviário nacional, e que ligará o Porto de Itaqui, no Maranhão, ao Porto de Santos, numa extensão de mais de 4,5 mil km.

“O ressurgimento deste modal realmente era sonhado por muitos nesse Brasil. Mas ninguém faz nada sozinho, sempre temos que ter alguém do nosso lado. Nesse caso aqui, temos a iniciativa privada, a nossa Vale do Rio Doce. Uma empresa fantástica, que colabora conosco, em especial na infraestrutura pelo Brasil. A eles, o nosso reconhecimento, a nossa gratidão”, disse o Presidente Jair Bolsonaro.

Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, o modelo de investimento cruzado foi determinante para a viabilização do empreendimento. E segundo ele, vai ajudar a impulsionar ainda mais a construção de mais ferrovias no país.

“Esse modelo é criativo. Estamos pegando a outorga da Vitória-Minas e estamos usando para fazer a ferrovia aqui. E quando a ferrovia estiver pronta, e a Vale vai construir a ferrovia pra nós, isso é sinônimo de qualidade, é certeza de sucesso, a ferrovia é do Estado. A gente vai fazer o leilão da operação, e aí nós vamos auferir uma nova outorga, e vamos investir esse dinheiro em mais ferrovia”, disse.

O ministro lembrou que, a partir de Água Boa, a Fico será estendida até Lucas do Rio Verde (MT), importante polo produtor de grãos, também por meio de uma nova parceria privada. Nesse caso, serão mais 557 km de ferrovia e cerca de R$ 6,4 bilhões em investimentos.

Agência Brasil

Aliança Nacional busca reduzir mortalidade materna e neonatal

0
Foto: Meghan Thompson/Unsplash

Em defesa do atendimento adequado às gestantes e aos neonatos, que reduza a mortalidade materna no Brasil, cerca de 50 entidades e organizações de saúde criaram a Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso. A iniciativa atende à orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que escolheu “Cuidado materno e neonatal seguro” como tema do Dia Mundial da Segurança do Paciente 2021, comemorado hoje (17). Uma carta-compromisso, a ser divulgada nos próximos dias, busca o engajamento de autoridades nessa luta.

Nesta sexta-feira, diversos monumentos espalhados pelo país vão ser iluminados na cor laranja para lembrar a data. Entre eles estão o Cristo Redentor, o Maracanã, os Arcos da Lapa e o Castelo Mourisco, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro; o Palácio de Karnac e o prédio do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí, em Teresina, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal, o Palácio dos Leões, em São Luís, o Hospital Regional Wenceslau Lopes, em Piancó, e o Hospital Regional de Cajazeiras, ambos no sertão da Paraíba, o Hemocentro da Universidade de Campinas, em Campinas, e o Elevador Lacerda, em Salvador.

Carta-compromisso

No dia 22 deste mês, a Aliança vai lançar uma carta-compromisso com medidas de redução da mortalidade materna e neonatal. A intenção é que o documento seja assinado como um compromisso por autoridades dos poderes Executivo e Legislativo, nos âmbitos nacional e estaduais, para que as medidas sejam postas em prática. 

Embora a meta fixada pelo Brasil na OMS seja de 30 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos até 2030, o número de óbitos de mães no país, em 2018, atingiu 59,1 por 100 mil nascidos vivos.

“A mortalidade materna, em particular, é um gravíssimo problema de saúde pública”, ressaltou, em entrevista, Victor Grabois, presidente da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp), uma das entidades que coordenam a iniciativa. Para ele, esse é um problema importante no mundo, mas a maior parte dos entraves está nos chamados países em desenvolvimento e de baixa renda.

No mundo, todos os dias, 830 mulheres morrem por causas evitáveis relacionadas à gravidez e ao parto e, anualmente, 2,5 milhões de bebês morrem logo após nascer. Os dados são da OMS. Victor Grabois afirmou que boa parte dessas mortes é evitável. “Porque elas são mortes por eclâmpsia, por pressão elevada, por infecção, por hemorragia pós-parto, que são preveníveis. Toda morte materna é um evento sentinela, demanda uma investigação específica e, o que é mais grave, uma boa parte, de fato, é evitável”, afirmou. De acordo com a OMS, essas complicações respondem por mais de 70% das mortes maternas.

Covid-19

O quadro ficou mais crítico agora, em decorrência da pandemia de covid-19. “É esperado para 2020 e 2021 que a gente tenha uma elevação da razão de mortalidade materna (RMM). Se a gente comparar 2021 com 2020, em relação às mortes maternas por covid-19, que incluem as gestantes e as puérperas, tivemos uma elevação de quase quatro vezes o número de óbitos maternos em cada semana epidemiológica”.

Se em 2020 a média foi de dez mortes maternas por covid-19 por 100 mil nascidos vivos em cada semana epidemiológica, em 2021 o número chegou a 38 mortes maternas por semana epidemiológica. O levantamento foi feito pelo Observatório Obstétrico Brasileiro (OOB). “Quase quadruplicando esse número”, comentou Grabois. Ainda segundo o observatório, uma em cada cinco mortes maternas pela doença ocorreu fora de uma unidade de terapia intensiva.

Os especialistas asseguram que essa situação dramática pode ser evitada com atendimento adequado às gestantes e aos neonatos. A ideia é unir forças para potencializar os resultados, disse o presidente da Sobrasp. Ele lembrou que, com alguma melhoria na qualidade da atenção ao pré-natal, ao parto e ao puerpério, o Brasil conseguiu reduzir a RMM em 8,4% em um ano, de 2017 para 2018. Mas é preciso avançar mais nesse campo, recomendou.

Campanha

A campanha, difundida ao longo do mês de setembro pelas entidades que participam da Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso, tem como tema “Aja agora para um parto seguro e respeitoso”, que é o slogan da OMS traduzido para o português. As diretrizes gerais da ação foram elaboradas por um conselho científico e reúnem informações e orientações das diferentes entidades participantes para a segurança de mulheres e bebês.

As principais diretrizes envolvem os temas da equidade, respeito, redes de atenção, parto adequado, prevenção à mortalidade materna, prevenção da prematuridade, letramento, empoderamento e engajamento e participação da família.

Segundo o Ministério da Saúde, 65% dos óbitos maternos ocorridos em 2018 foram de mulheres negras ou pardas. A campanha da Aliança envolve o enfrentamento de desigualdades e do racismo, questões que tornam a ação urgente, na opinião do presidente da Sobrasp. Grabois indicou a necessidade de enfrentar, em todos os níveis do sistema de saúde, as barreiras que limitam o acesso a serviços de qualidade, entre as quais a pobreza, a falta de informação e de acesso a serviços de saúde adequados, que impedem que as mulheres recebam cuidados devidos durante a gestação e o parto.

Problemas

O Brasil ocupa a décima posição no ranking mundial da prematuridade, com 300 mil nascimentos prematuros registrados em 2019, de acordo com informação do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, de 2020. Dados do Ministério da Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelam que 11,7% dos partos no Brasil ocorrem antes das 37 semanas de gestação.

Agência Brasil

Pré-Sal Petróleo lança pré-edital de leilão

0
Foto: Daniel Olah/Unsplash

A Pré-Sal Petróleo (PPSA), empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia, lançou no dia 14 o pré-edital do 3º Leilão de Petróleo da União, previsto para o dia 26 de novembro, na B3, em São Paulo. Serão comercializados cerca de 55 milhões de barris de petróleo dos quatro contratos de partilha com excedentes de petróleo da União, que são os campos de Búzios, Sapinhoá e Tupi e a Área de Desenvolvimento de Mero. No total, o Brasil tem 17 contratos em vigor no regime de partilha.

As cargas estarão disponíveis para embarque entre 2022 e 2026. Manifestações em relação ao pré-edital devem ser encaminhadas até o próximo dia 28 para o e-mail leilao3@ppsa.gov.br. A versão final do edital será divulgada no dia 26 de outubro.

Em entrevista, o diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA, Samir Awad, disse que os mercados de petróleo e de câmbio são muito complicados para se dar uma visão de longo prazo. Mesmo  assim, estimou que, em números de hoje, o leilão renderia à União algo acima de R$ 10 bilhões para os próximos três anos. “É uma estimativa, realmente, que amanhã vou dar uma outra. Depende muito, também, do sucesso do leilão. Se acabar com contratos de mais curto prazo, eventualmente, o número vai ser menor””, disse Awad.

O diretor explicou que a quantidade de barris de petróleo prevista para oferta no leilão vai depender de quanto será a participação do governo federal depois da recuperação dos custos nos contratos de partilha. “A esse número irá se somar a incerteza do próprio preço do petróleo e do valor do câmbio, quando a gente for monetizar cada carga”, disse.

Lotes

As cargas serão leiloadas em quatro lotes, sendo um para cada campo produtor, com contratos de 24, 36 ou 60 meses, dependendo do lote. A maior carga a ser comercializada é da Área de Desenvolvimento de Mero. O comprador poderá adquirir um lote de 43,4 milhões de barris em 36 meses, ou de 19,8 milhões, em 24 meses. Já os lotes do excedente da Cessão Onerosa de Búzios e dos campos de Tupi e Sapinhoá serão oferecidos em 60 e 36 meses. Como os volumes são estimativas da futura parcela de petróleo da União nesses campos, incluindo as incertezas inerentes ao processo, o comprador ao arrematar um lote terá disponível toda a carga nomeada no período, mesmo que ela seja maior ou menor que o volume estipulado no edital, informou a PPSA.

O leilão será presencial e poderá ser realizado em até três etapas. Na primeira, serão oferecidos lotes de maior prazo para cada campo, sendo vencedor quem oferecer o maior ágio sobre o Preço de Referência (PR) fixado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) para o respectivo petróleo. Caso algum lote não seja arrematado, será realizada uma nova etapa, com a reabertura do referido lote para contrato de menor prazo. Da mesma forma, vencerá quem ofertar o maior ágio sobre o PR. Se ainda assim não houver interessados, terá início a fase da repescagem. Nessa etapa, o lote será reapresentado pelo menor prazo e o vencedor será aquele que oferecer a menor oferta de deságio em relação ao PR, que a Pré-Sal Petróleo poderá aceitar ou não.

Vendas spot

Samir Awad informou que a mesma estratégia já tinha sido adotada no segundo leilão de petróleo, em 2018, quando houve contratos com prazos diferentes. “Na primeira fase, tanto para maior como menor prazo, a gente espera algum ágio em relação ao Preço de Referência da ANP. Mas se, por acaso, isso não acontecer, teremos a derradeira etapa, onde será ofertado o menor deságio e onde nós temos uma condição que a PPSA poderá não aceitar a melhor oferta, a depender do tamanho do deságio”, disse.

O diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA disse que caso a empresa não aceite a oferta de melhor deságio, terá de pensar “em um plano B, como já fizemos no passado”.

Vendas spot são uma alternativa “para termos alguma musculatura para contemporizar uma oferta muito deprimida”. O mecanismo já foi adotado anteriormente pela PPSA. Esse tipo de venda se refere a negócios com pagamentos à vista e pronta entrega de mercadorias.

Samir Awad admitiu que pensar em vender sempre spot não é um cenário muito atraente, embora constitua uma opção que pode ser exercida no primeiro ano, “principalmente em 2022, quando a produção ainda não será tão crescente, mas em 2023 o cenário já começa a ficar mais difícil para a gente manter essa alternativa de vendas spot para todos os contratos”. 

O diretor assegurou que não acredita nesse cenário. “Acho que a gente consegue ter uma colocação de contratos de longo prazo que visa garantir maior previsibilidade de entrada de recursos para a União”.

Participantes

Poderão participar do leilão, de forma individual, empresas brasileiras produtoras e exportadoras de petróleo e membros de consórcio de contratos de exploração e produção de petróleo e gás natural no pré-sal ou empresas brasileiras de refino. Empresas de logística, nacionais ou estrangeiras, só poderão participar em consórcio formado com empresas petroleiras ou de refino, cuja liderança seja exercida por empresa brasileira.

As datas de homologação do resultado do leilão e de assinatura dos contratos serão definidas pela diretoria da PPSA. O pré-edital do leilão pode ser acessado no site da Pré-Sal Petróleo.

Agência Brasil

SpaceX faz primeiro voo orbital civil da história

0
Foto: Nasa

A primeira missão espacial totalmente civil terá sua janela de decolagem aberta hoje (15), às 21h (horário de Brasília), para orbitar a Terra a mais de 27 mil quilômetros por hora (km/h). Essa velocidade possibilitará uma volta ao redor do planeta a cada 90 minutos, a bordo da Crew Dragon, cápsula desenvolvida pela SpaceX, empresa de foguetes do empresário Elon Musk.

Chamada de Inspiration4, a missão representa um grande passo para o turismo espacial. Ela terá, a bordo, quatro tripulantes e durará três dias. A expectativa é de que o ápice da aventura seja a uma altitude superior a 550 km.

A decolagem da Crew Dragon ocorrerá no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, conduzida pelo Falcon 9, foguete reutilizável projetado e fabricado pela SpaceX para o “transporte confiável e seguro de pessoas e cargas úteis para a órbita da Terra e além”.

A decolagem será transmitida pela internet. Para assisti-la, clique aqui. A SpaceX informa que o horário de decolagem dependerá de fatores climáticos, o que pode atrasar tanto o lançamento quanto o pouso da espaçonave.

Voo orbital

Se tudo der certo, a Inspiration4 será a “primeira missão totalmente civil a orbitar” ao redor do planeta. Ao contrário do voo suborbital, que faz uma subida curva até uma certa altura para então retornar à Terra, o orbital requer uma velocidade bem superior, a ponto de, a exemplo de satélites artificiais – ou naturais, como a Lua -, atingir uma posição que possibilita à nave circular em volta do planeta.

A missão será comandada por Jared Isaacman, de 38 anos. Ele é fundador e CEO da empresa Shift4 Payments, além de “um piloto aventureiro e talentoso”, segundo a SpaceX.

Esperança, generosidade e prosperidade

Outro aspecto torna a viagem ainda mais interessante: os três membros, que ao lado do comandante completam a tripulação, representam, cada um, um dos três pilares da missão, que pretende arrecadar fundos para o Hospital St. Jude Children’s Research, instituição que desenvolve pesquisas e promove tratamentos para doenças infantis.

A “esperança” é representada por Hayley Arceneaux. Ela superou um câncer ósseo que teve durante a infância e, atualmente, trabalha como assistente no St Jude. Com 29 anos, é a integrante mais jovem da missão e a primeira pessoa com prótese a ir ao espaço.

A “generosidade”, outro pilar da missão, é representada pelo ex-veterano da Força Aérea norte-americana Chris Sembroski, de 42 anos. Sua escolha ocorreu após ter feito doações relevantes para a campanha destinada ao St Jude. E a “prosperidade” é representada pela professora de geologia Sian Proctor, de 51 anos. Após ter perdido, por pouco, a chance de ser uma astronauta da Nasa, a agência espacial norte-americana, ela terá agora a chance de ser a quarta mulher americana a ir ao espaço.

Agência Brasil