Início Site Página 42

El Salvador anuncia “Bitcoin City”, uma cidade livre de impostos

0
Foto: Jeremy Bezanger/Unsplash

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou na noite de sábado (20) a criação da primeira “cidade de Bitcoin” do mundo, financiada por títulos lastreados em Bitcoin. A Bitcoin City, que será localizada no Golfo de Fonseca, entre a cidade de La Union e Conchagua, tem como objetivo impulsar o uso do bitcoin e assim desenvolver a economia do país.

“Bitcoin City não é somente uma ideia, também vai ser uma realidade em El Salvador. Terá áreas residenciais, comércios, restaurantes e tudo entorno ao bitcoin”, disse Nayib.

Bukele também afirmou que a Bitcoin City será construída em uma zona de vulcão de Conchagua com o fim de aproveitar a energia geotérmica para a cidade e também para a mineração de bitcoin.

Bitcoin City

Em parceria com as empresas de criptomoedas Blockstream e BitFinex, Bukele planeja emitir US $ 1 bilhão em títulos de 10 anos para financiar o projeto.

“Invista aqui e ganhe todo o dinheiro que quiser”, disse Bukele, todo vestido de branco e com um boné de beisebol virado para trás, no balneário de Mizata no sábado. “Esta é uma cidade totalmente ecológica que funciona e é energizada por um vulcão.”

“Vai ser uma cidade legalmente constituída, terá comércios, serviços, museus, bares, restaurantes, aeroporto, desembarque com tudo. Com seu próprio vulcão, que proverá energia a cidade. Vai ser totalmente circular e no meio terá uma grande praça. Terá prefeito de município”, explicava o presidente do El Salvador.

O presidente do país garantiu que a Bitcoin City será uma cidade livre de impostos, prometendo vários benefícios que poderiam fomentar as atrações de pessoas ao redor do mundo.

“Não teremos impostos sobre renda, para sempre. Sem impostos sobre ganancias, zero imposto sobre propriedade, nem impostos sobre contratações, zero impostos municipais e zero emissões de CO2. Os únicos impostos que vão ter em Bitcoin City é o IVA, a metade será utilizara para pagamentos de salários do município e o resto para infraestrutura pública e manutenção da cidade”, afirmava o Presidente.

El Salvador e Bitcoin

De acordo com o presidente de El Salvador, a construção da cidade começará após 60 dias do financiamento do projeto. É esperado que em 2022 os títulos serão emitidos, o qual serão totalmente dentro do ecossistema do bitcoin.

No evento, o CSO da Blockstrem, Samson Mow, acompanhou o presidente Nayib e destacou que El Salvador se tornará o centro financeiro do mundo, isto após o presidente anunciar a construção da Bitcoin City, a cidade que contará com todas as facilidades que investidores e “bitcoinheiros” possam trabalhar.

“El Salvador vai ser o centro financeiro do mundo. A Singapura da América”, disse Samson Mow.

Assim finalizava o Labitcoinf, um evento que teve duração de uma semana em El Salvador, que adotou o bitcoin como moeda de curso legal em 7 de setembro deste ano.

Fonte: Livecoins

O Enem não permite que nenhuma escola inove

0
Foto: Kelly Sikkema/Unsplash

Até 1850 não havia sapatos diferentes para os pés esquerdo e direito. Ajustar os sapatos ao formato dos pés era tarefa destes. Por isso as pessoas tinham tantos calos e deformações. O Enem quer que todos os pés calcem sapatos iguais.

O Ministério da Educação (MEC) regulamenta tudo o que pode. Instituiu inspeções para os ensinos médio, superior e de pós-graduação. Delega a grupos de professores a tarefa de dizer se os brasileiros estão aptos para a vida ou não. Ignoram peculiaridades. Por exemplo, nem todos querem ou precisam saber Matemática, Geografia ou História em proporções iguais.

O exame ignora que os professores vivem com os olhos no retrovisor. Ensinam o que aprenderam e, com grande frequência, o que eles sabem deixou de ser verdade porque a ciência anda muito mais rápido do que eles atualizam seus conhecimentos.O  Enem cria injustiças sociais quando determina que toda a educação será igual, independentemente dos gostos e preferências das pessoas; condena um número enorme de alunos que têm gostos, competências, desejos e ambições diferentes à morte intelectual, porque eles são incapazes de passar num exame estandardizado que mede a mesmice.

Há alguns anos o manual dos avaliadores de faculdades era fino. Hoje é três vezes mais grosso: exigências cada vez maiores e mais detalhadas, na tentativa de tornar todos iguais. A retórica de que temos de ter uma educação excelentemente igual em todo o País é falsa.

Primeiro: viola um princípio básico de economia. Ainda que desejos sejam ilimitados, sua satisfação é limitada, porque não há recursos para tudo. Segundo: nem todas as pessoas querem ou precisam das mesmas coisas. Uns vestem preto e outros, azul-piscina. Pela mesma razão, a sociedade não é composta de farmacêuticos, barbeiros, adestradores de rãs, jogadores de futebol, profissionais de paintball ou cantores líricos.

O MEC ainda não conseguiu tornar o Enem universal e obrigatório para todos os estudantes e necessário para a entrada em todas as faculdade e universidades do País. Felizmente!

O objetivo é torná-lo obrigatório para todos. Como ambicionam todas as burocracias, sobretudo as que têm poder de estabelecer monopólios. O objetivo é fazer todos ficarem iguais, como Brasília ou Tashkent, capital do Usbequistão. Nada a estranhar. A segunda coisa pela qual Oscar Niemeyer é mais famoso é por ser comunista. Seu objetivo principal era a igualdade por meio dos tijolos, a qualquer custo.

Em seu livro O Sagrado Moderno, Avatar Moraes mostra que a arte só veio a existir com o capitalismo. Antes, o que existia era artesanato. Só virou arte depois que o capitalismo criou a possibilidade de aqueles objetos de artesanato (quadros, esculturas, tapetes) serem comprados ou vendidos. Atribuiu-lhes um valor monetário e as pessoas passaram a poder preferir um Picasso a um Modigliani ou um Rafael a um Ticiano. Sem a diversidade de gostos que o capitalismo propicia não existiria a arte como a entendemos hoje.

Tentando tornar o Enem e o Enade obrigatórios para todos, o Ministério não melhora o nível da educação. Está no encalço de uma meta inatingível e viola a liberdade de escolha. Todos hierarquizamos. Achamos umas pessoas mais simpáticas do que outras e uma marca de TV preferível a outra. Tudo bem se estamos num sistema de livre escolha.

Quando o MEC pretende tornar o Enem obrigatório, dizendo quem serve e quem não serve, está perigosamente atentando contra a liberdade. Que seria de Pelé se não tivesse passado no Enem? Ou de Luciano Pavarotti se não conseguisse aprovação em Matemática?

John Stuart Mill defende a importância da excentricidade porque ela é a fonte de toda inovação. O que seria do progresso da humanidade se algum órgão governamental proibisse a eletricidade de corrente alternada e o mundo inteiro tivesse de usar eletricidade de corrente contínua, como queria Thomas Edison? Um excêntrico e desconhecido búlgaro chamado Nikola Tesla inventou a corrente que sai da tomada de eletricidade: a alternada. Tornou nossa vida muito melhor com sua excentricidade.

Enquanto temos liberdade de escolha, tudo bem, quando falamos de monopólios as coisas se complicam. Dizem que Cuba tem um dos melhores níveis de educação do mundo. A pergunta que fica é: para quê? Para universitários trabalharem em fábricas de queijo ou enrolando charutos?

O milionário Bill Gates foi à Universidade de Harvard receber um diploma merecido por ter inventado o DOS e o Windows, que tocam seus computadores. Cumpriu a promessa que o jovem William Gales III fez ao pai, profundamente aborrecido porque seu excêntrico filho abandonara Harvard para criar uma empresinha chamada Microsoft.

Durante o regime militar muitas sandices foram feitas por presidentes-generais, todos sabendo melhor as mesmas coisas, já que todos estavam entre os primeiros alunos das turmas das mesmas escolas militares em que estudaram exatamente as mesmas coisas.

Morro de medo de pessoas bem-intencionadas, sobretudo quando em grandes grupos e, pior ainda, quando são governo e têm o poder legal de impor seus desejos autoritários a todos nós.


Alexandre Barros é cientista político (Ph.D. pela University of Chicago), é diretor-gerente da Early Warning: Análise de Oportunidade e Risco Político.

Fonte: Mises Brasil

Terminais portuários serão leiloados hoje

0
Foto: Aron Yigin/Unsplash

O governo federal realiza hoje (19) o leilão de dois terminais no Porto de Santos (SP) e um no Porto de Imbituba, em Santa Catarina. O Ministério da Infraestrutura e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) concederão à iniciativa privada as áreas STS08 e STS08A, no porto paulista, e o IMB 05 no litoral catarinense. O vencedor será aquele que apresentar o maior valor de outorga.

Em Santos, estão disponíveis duas áreas para movimentação, armazenagem e distribuição de granéis líquidos (combustíveis). O tempo de concessão é de 25 anos. No Complexo Portuário de Imbituba (IMB05) as áreas a serem arrendadas são de movimentação de granéis líquidos combustíveis ou químicos, proveniente principalmente de Maceió, em Alagoas, para abastecer empresas localizadas na região sul.

Segundo informações do Ministério da Infraestrutura, o arrendamento dos terminais garantirá quase de R$ 1 bilhão de investimentos privados ao longo dos contratos e a geração de mais de 16 mil empregos. O leilão faz parte da Super Infra e ocorrerá na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, às 11h.

Agência Brasil

8 portos são qualificados para o Programa de Parcerias de Investimentos

0
Foto: Kevin Chinchilla/Unsplash

O governo federal qualificou oito terminais portuários para serem outorgados à iniciativa privada por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O decreto, assinado pelo presidente em exercício Hamilton Mourão, foi publicado hoje (18) no Diário Oficial da União.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que, com a medida, os empreendimentos passam a ser entendidos como prioritários para a realização de leilão para exploração econômica, “com a consequente contrapartida de expansão da capacidade logística por meio de aportes de investimentos provenientes de agentes de mercado, de forma que o Estado cumpra seu papel constitucional de formulador e indutor de políticas públicas”.

Os terminais qualificados são: Terminal POA01, no Porto de Porto Alegre (RS), com área de 21,5 mil metros quadrados, para movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais; Terminal STS53, no Porto de Santos (SP), com área de 87,981 mil metros quadrados, para granéis sólidos minerais; Terminal RDJ06, no Porto do Rio de Janeiro (RJ), com área de 13,560 mil metros quadrados, para granéis líquidos; Terminal RDJ06A, no Porto do Rio de Janeiro (RJ), com 13,7 mil metros quadrados, também para granéis líquidos.

E também; Terminal SSD04, no Porto de Salvador (BA) com 34,519 mil metros quadrados, para contêineres e carga geral; Terminal ILH01, no Porto de Ilhéus (BA), com área de 260,668 mil metros quadrados, para granéis sólidos vegetais e minerais, carga geral e terminal de passageiros; Terminal MUC03, no Porto do Mucuripe (CE), com 27,2 mil metros quadrados, para granéis sólidos; e Terminal IQI14, no Porto do Itaqui (MA), que abrange a área de 43,404 mil metros quadrados, dedicado à movimentação e armazenagem de graneis líquidos combustíveis.

Leilões

O governo, por meio do Ministério da Infraestrutura e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), também realiza amanhã (19) o leilão de três terminais portuários em Santos (SP) e Imbituba (SC). De acordo com a pasta, com o arrendamento serão garantidos quase de R$ 1 bilhão de investimentos privados ao longo dos respectivos contratos e a geração de mais de 16 mil empregos.

O vencedor de cada um dos leilões será aquele que apresentar o maior valor de outorga. O certame está marcado para as 11h, na B3, na bolsa de valores de São Paulo.

As áreas disponíveis na cidade paulista são os terminais STS08 e STS08A, destinados a movimentação, armazenagem e distribuição de combustíveis, enquanto no porto catarinense, granéis líquidos combustíveis ou químicos. Já o Complexo Portuário de Imbituba (terminal IMB05) movimenta granéis líquidos combustíveis ou químicos, proveniente principalmente de Maceió (AL), para abastecer empresas localizadas em toda a região sul.

Agência Brasil

Brasil deve produzir 289,9 milhões de grãos no ciclo 2021/2022

0
Foto: Mockup Graphics/Unsplash

O Brasil deve produzir 289,8 milhões de toneladas de grãos, 14,7% ou 37 milhões de toneladas superior ao obtido em 2020/21, segundo a segunda estimativa para o ciclo 2021/2022 divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo a companhia, o resultado foi impulsionado pelos bons volumes de chuvas e a semeadura das culturas de primeira safra.

A estimativa é que a área total cultivada no país na safra fique em 71,8 milhões de hectares semeados, um crescimento de 4,1% em relação à safra anterior. Conforme a Conab, nesse total, estão incluídas as culturas de primeira safra (semeadas entre agosto e dezembro de 2021), as de segunda safra, (semeadas entre janeiro e abril de 2022) e as culturas de terceira safra (entre meados de abril e junho de 2022).

Segundo o boletim, a safra de soja do Brasil deve atingir 142 milhões de toneladas. A produção do país, o maior produtor e exportador global do grão,  deverá crescer 3,4% ante o ciclo 2020/21. Até o mês passado, a Conab previa uma área de 39,9 milhões de hectares. Agora a expectativa é um plantio de 40,3 milhões de hectares.

O volume total de milho deve chegar a 116,7 milhões de toneladas, com aumento de 2,5% na área a ser cultivada com a cultura de primeira safra. O algodão teve ampliação de 9,3% na área a ser semeada, chegando a 1,49 milhão de hectares. A produção de arroz teve crescimento de 0,3% na área a ser semeada e previsão de 11,5 milhões de toneladas.

De acordo com a Conab, para o feijão, somando-se os tipos cores, caupi e preto, a estimativa é de 3,6% a mais na produção da primeira safra, totalizando 1 milhão de toneladas, com as três safras estimadas em 3,1 milhões de toneladas. No caso do trigo, a safra 2021 ainda está sendo colhida e o volume de produção previsto atualmente é 7,68 milhões de toneladas.

Agência Brasil

Indústrias de pequeno porte vão investir mais em sustentabilidade

0
Foto: Tobias Weinhold/Unsplash

A maioria das indústrias de pequeno porte (55%) tem intenção de investir mais nos próximos dois anos na implementação de ações sustentáveis, para uma transição para a economia de baixo carbono. Para outras (37%) os recursos devem ficar no mesmo patamar dos atuais e apenas 4% afirmaram que esse investimento deve ser reduzido.

Os dados são de uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o Instituto FSB que avaliou a visão dessas indústrias sobre a sustentabilidade. Segundo a entidade, em alguns quesitos, as indústrias de pequeno porte estão avançadas. Mesmo em meio à pandemia de covid-19 e à crise econômica, 20% dos pequenos negócios industriais aumentaram o investimento nesse tipo de ação.

Ações para evitar o desperdício de energia e de água já são adotadas por 90% e 89% das empresas desse porte, respectivamente. Já a gestão de resíduos sólidos é uma realidade em 85% dos negócios.

De acordo com a pesquisa, três em cada quatro (76%) executivos afirmam que o setor industrial, considerando o ambiente de negócios no Brasil hoje em dia, enxerga o tema sustentabilidade como uma oportunidade. E para quase um terço deles a agenda de sustentabilidade envolve mais oportunidades do que riscos. Apenas 22% afirmaram que há mais riscos que oportunidades ou só riscos.

Para a CNI, os dados mostram que as indústrias de pequeno porte estão atentas à importância da implementação de ações concretas de sustentabilidade em seus processos produtivos, alinhadas à estratégia levada pela entidade para a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), que aconteceu de 1º a 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia. Nesse sentido, a CNI, destaca que não há mais espaço para a “falsa divergência” entre desenvolvimento e conservação do meio ambiente.

Para 16% dos executivos consultados, o financiamento a ações sustentáveis e a conscientização da sociedade deveriam ser prioridades do governo. Para 71% dos representantes das pequenas indústrias do Brasil, cabe ao poder público, além de controlar, estimular as empresas para que sigam as regras ambientais.

Razões para investimentos

Os dois principais motivos que levam indústrias de pequeno porte a investir em sustentabilidade são a reputação junto à sociedade e aos consumidores (40%) e o atendimento às exigências regulatórias, também com 40% das respostas. A redução de custos, com 36%, e o aumento da competitividade, com 34%, completam a lista de itens que mais estimulam os empresários a adotarem a agenda sustentável.

Do outro lado, a falta de cultura voltada para o tema (46%) e a falta de incentivos do governo (45%) são apontados como os principais entraves.

A pesquisa mostra ainda que apenas 36% dos pequenos industriais já teve, como fornecedor, alguma exigência de certificado ou ação ambientalmente sustentável como critério de contratação por parte dos clientes. O índice é ainda mais baixo (24%) quando a análise recai sobre a exigência por parte das pequenas indústrias de critérios sustentáveis para a contratação de fornecedores. O percentual de empresas que já deixaram de vender algum produto por não ter alguma certificação ou seguir alguma ação de sustentabilidade exigida pelo mercado cai pela metade: 12%.

Entraves

De acordo com a CNI, apesar dos indicadores positivos, 79% dos entrevistados admitem que estão pouco ou nada familiarizados com a sigla ESG (do inglês environmental, social and governance) usada para designar ações de sustentabilidades com base nos pilares ambiental, social e de governança. “Mesmo pouco ou nada familiarizados com o tema, 81% dos líderes empresariais dizem que o ESG é importante ou muito importante”, diz a pesquisa.

Em termos de estrutura organizacional, apenas 21% das empresas têm uma área formal para lidar com o tema sustentabilidade. Dessas, pouco menos da metade, 10% do total das empresas pequenas, dá autonomia financeira a essa área.

Outro ponto de atenção para a CNI diz respeito à estratégia e ao estabelecimento de metas de sustentabilidade: apenas 22% das empresas entrevistadas afirmam ter metas.

O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, executivos de 500 empresas industriais de pequeno porte, em quantitativo proporcional em todos os estados brasileiros. As entrevistas foram realizadas entre 13 e 27 de outubro de 2021. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%.

A pesquisa completa está disponível na página da CNI.

Agência Brasil

Hub do comércio global, Dubai atrai empresários brasileiros

0
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Situada em uma espécie de ligação física entre o ocidente e o oriente, Dubai, nos Emirados Árabes, é considerada um hub (locais centrais) do comércio global. Apesar do idioma oficial ser o árabe, a cidade se comunica em inglês – nos mais diversos sotaques. Em meio a resorts e hotéis de luxo, vê-se, seguindo a tradição islâmica, homens de túnica branca e mulheres de manto preto e hijab (conjunto de vestimentas preconizado pela doutrina islâmica), em mais uma prova de como oriente e ocidente se misturam.

Pavilhão Brasil na Expo Dubai 2020 – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para o presidente da Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Augusto Pestana, a estratégia de empresários brasileiros deve ser a de internacionalizar seus produtos e investir na região. “Um grande país como o Brasil precisa estar presente no mundo inteiro, e Dubai é central. É um hub para o Oriente Médio, para o mundo árabe, para o sul da Ásia, para a Índia e para a África. Da mesma forma, o Brasil é, cada vez mais, um hub extremamente relevante. Então, é uma relação win-win [ganha-ganha].”

Durante a abertura do seminário Como fazer Negócios com os Emirados Árabes, em Dubai, Pestana fez uma adaptação do verso do poeta português Fernando Pessoa, “navegar é preciso”, dizendo: “negociar é preciso. Internacionalizar é preciso”. Pestana referia-se à agenda da Expo 2020 como uma oportunidade para que a delegação de cerca de 300 empresários brasileiros na cidade troque experiências e conhecimento.

Foto: Flávio Leite – Instituto O Pacificador

Ministro convida investidores árabes a confiarem no Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (15) que os Emirados Árabes Unidos são “os sócios ideais” para os recursos naturais existentes no Brasil.

Durante evento com investidores em Dubai, Guedes avaliou que o Brasil teve um bom desempenho durante a pandemia de covid-19 e destacou que a agenda de reformas no país segue em andamento.

Na abertura do Fórum Invest in Brasil, o ministro citou ainda o projeto de privatização do Porto de Santos (SP) e convidou investidores árabes a apostarem no país. “Confiem no Brasil, venham para o Brasil”, finalizou.

Foto: Flávio Leite – Instituto O Pacificador

Amazônia

Ao participar de evento com investidores em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o presidente Jair Bolsonaro disse hoje (15) que os ataques que o Brasil sofre em relação à Amazônia não são justos e convidou autoridades árabes e investidores locais a conheceram a região.

“Nós queremos que os senhores conheçam o Brasil de fato. Uma viagem, um passeio pela Amazônia é algo fantástico. Até para que os senhores vejam que a nossa Amazônia, por ser uma floresta úmida, não pega fogo.”

Durante a abertura do Fórum Invest in Brasil, Bolsonaro afirmou que mais de 90% da Amazônia se mantém preservada. O presidente disse ainda que o país está de portas abertas para negócios, sobretudo no setor de agricultura.

“A Amazônia é um patrimônio. A Amazônia é brasileira. E vocês, lá, comprovarão isso e trarão realmente a imagem que condiz com a realidade”, concluiu.

Fórum de Investimentos

No terceiro dia de agenda nos Emirados Árabes Unidos, o presidente Jair Bolsonaro participou hoje (15) do Fórum Invest in Brasil, em Dubai. O evento é organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

“Nós somos muito próximos. O Brasil possui mais de 5 milhões de árabes. Se formos contar os descendentes, chegamos à casa dos 30 milhões”, disse, durante a abertura do evento. “Mais do que bons parceiros, somos irmãos”, completou.

Além de Bolsonaro, participaram os ministros Paulo Guedes (Economia), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Tereza Cristina (Agricultura), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Carlos França (Relações Exteriores), Braga Netto (Defesa) e Gilson Machado (Turismo).

“Temos certeza que essa passagem os fará investir mais ainda”, finalizou o presidente, ao se referir a autoridades locais e investidores árabes, que também participaram do fórum. “Espero retornar brevemente anunciando mais interações entre nós”.

Foto: Flávio Leite – Instituto O Pacificador

Região do Golfo

Ainda durante o encontro, Pestana citou dados do recém-lançado Mapa Bilateral entre Brasil e países do Conselho de Cooperação do Golfo. De acordo com o estudo, bastaria que o Brasil ampliasse 0,1 ponto percentual do seu share (participação) para que isso tivesse um significado de quase US$ 6 bilhões a mais na corrente comercial.

Foto: Flávio Leite – Instituto O Pacificador

“É uma região que oferece oportunidades extraordinárias”, concluiu o presidente da Apex-Brasil, ao citar que o Brasil já figura como quinto maior parceiro comercial dos países que integram o conselho.

O Brasil na Expo 2020

Bolsonaro participa ainda hoje (15) do Dia do Brasil na Expo 2020. A solenidade, prevista para o período da tarde em Dubai, coincide com o aniversário da proclamação da República brasileira.

A programação prevê atividades na praça Al Wasl, principal ponto da exposição, além da visita de Bolsonaro ao Pavilhão Brasil, um dos mais movimentados e com maior número de visitantes.

Adiada por um ano por conta do novo coronavírus, a Expo 2020 é tida como o maior evento internacional aberto ao público desde o início da pandemia.

O Pavilhão Brasil da Expo 2020, em Dubai, ultrapassou hoje (15) o marco de 400 mil visitantes desde o início do evento, em 1º de outubro.

De acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Pavilhão Brasil figura entre os cinco mais visitados da exposição, juntamente com os da China, Itália, Arábia Saudita e França.

Pavilhão

Ao longo dos seis meses de evento, o espaço de quase 4 mil metros quadrados do Pavilhão Brasil promete uma imersão em visões, sons e cheiros do país – incluindo uma lâmina d’água representando rios e lagos brasileiros, por onde os visitantes podem caminhar.

Até março de 2022, o local deve receber delegações das três esferas públicas, além de empresários, investidores, startups, empreendedores e representantes setoriais.

Além da experiência sensorial e estética promovida pela arquitetura e decoração do pavilhão, chefs brasileiros apresentam culinárias típicas de biomas como Cerrado, Pantanal, Caatinga e Amazônia.

Abu Dhabi

Após o fórum, Bolsonaro deve seguir para Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos e vizinha a Dubai, onde participa de audiência com o príncipe herdeiro Mohamed Bin Zayed Al Nahyan.

Agência Brasil

Respeito às tradições é estratégico em negociações no mercado árabe

0
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Empresas brasileiras que queiram exportar para o mundo árabe devem dedicar atenção especial ao consumidor em questão. No caso dos Emirados Árabes, os possíveis parceiros comumente falam dois ou mais idiomas, prezam pela sustentabilidade dos produtos e têm uma forte bagagem internacional. Um olhar que leva em consideração as tradições islâmicas é considerado um diferencial nessas negociações.

Expo Dubai 2020 é aberta com pavilhões de mais de 190 países. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A certificação Halal tem como base o conceito islâmico que diz que é possível consumir tudo o que é permitido por Deus. O selo é conferido a produtos manufaturados em um processo produtivo que respeita as tradições do islamismo. Para o presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Osmar Chohfi, a estratégia é fundamental no processo de negociação com o mundo árabe.

“É importante ter um posicionamento de marca que transmita respeito às tradições locais”, reforçou o embaixador, durante a abertura do seminário Como fazer negócios com os Emirados Árabes. O evento integra a agenda de uma delegação de cerca de 300 empresários brasileiros na Expo 2020 Dubai.

Sangue árabe

Dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira indicam que cerca de 6% da população brasileira, algo em torno de 12 milhões de brasileiros, têm alguma participação do que Chohfi chama de sangue árabe. “Isso conta muito quando se vai fazer negócio com os países árabes”, afirmou Chohfi.

Expo Dubai 2020 é aberta com pavilhões de mais de 190 países. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Essas associações à imagem do Brasil são importantes nos seus esforços de marketing porque certamente terão influência na conquista de clientes e na simpatia deles por produtos e serviços. É importante desenvolver uma marca que está baseada nas peculiaridades das nossas tradições e naquilo que nós, brasileiros, somos”, completou.

Segundo o embaixador, na cultura negocial árabe, tão importante quanto efetivar a transação é constituir uma relação de confiança na parceria. Como nós, latinos, os árabes gostam da relação olho no olho. Os encontros presenciais, entretanto, ficaram fortemente comprometidos em meio à pandemia. “Agora que estamos retomando a normalidade, essa relação presencial e pessoal entre empresários, para os árabes, é muito importante”, concluiu.

Agência Brasil

Lucro acumulado no ano pelo BNDES é 93% superior a 2020

0
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O lucro de R$ 26,4 bilhões obtido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos três primeiros trimestres de 2021 é 93% superior ao mesmo período do ano passado. O novo relatório de resultados financeiros da instituição foi apresentado de forma online na noite do dia 11/11..

Considerando apenas o terceiro trimestre desse ano, o lucro foi de R$ 11,3 bilhões. O montante representa um crescimento de 29% frente ao mesmo período de 2020. Esse resultado, no entanto, foi influenciado pela reversão de provisão das perdas permanentes de R$5,4 bilhões por impairment das ações da Petrobras, o que tem apenas efeito contábil.

As perdas por impairment ocorrem quando se avalia que um ativo sofreu deterioração. Nesse caso, envolvem ações da Petrobras adquiridas pelo BNDES. As operações de perda permanente ocorreram entre 2014 e 2016, quando se avaliou que os valores pagos na aquisição eram mais altos do que os valores considerados recuperáveis.

“Começou uma reversão a partir de 2017, quando se iniciaram os movimentos de venda da ações da Petrobras. Uma grande reversão ocorreu em 2020, quando efetuamos uma oferta pública com um volume mais significativo de venda”, pontuou a diretora de finanças do BNDES, Bianca Nasser.

Segundo ela, a nova reversão no valor de R$5,4 bilhões é parte de um movimento que se dá em função do comportamento das ações da Petrobras, do cenário econômico e dos normativos internos e de órgãos reguladores. “Considerando não só a passagem do ciclo mais grave de pandemia, como também a estabilidade dessa ação em um preço mais elevado, a revisão do valor econômico desse ativo nos trouxe a indicação de fazer a reversão dessa perda permanente”, afirmou.

Uma receita importante da instituição financeira neste trimestre foram os R$ 2,1 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) distribuídos por empresas que compõem sua carteira de ações. Apenas da Petrobras, foi recebido R$1,7 bilhão. Por outro lado, diferente do segundo trimestre, não houve receitas robustas com alienação de ações.

Desde 2019, o banco vem implementando uma política de redução das participações societárias e se desfazendo de papeis com o objetivo de reforçar o caixa para investimentos e de reduzir a exposição aos riscos do mercado. Atualmente, o BNDES possui R$ 80,7 bilhões em participações societárias. Sua carteira de ações é composta por 37% de papeis da Petrobras, 28% da JBS, 13% da Eletrobras, 6% da Copel e 16% de outras companhias. O patrimônio líquido do BNDES, segundo o novo relatório, é de R$ 119,1 bilhões.

O balanço também registra que, até outubro de 2021, foram pagos R$ 59,5 bilhões em dívidas com o Tesouro Nacional. Os valores remanescentes dessa dívida, que diz respeito a aportes feitos no banco pela União entre 2008 e 2014, é de R$90,1 bilhões. Um cronograma de melhores esforços para o pagamento entregue em março ao Tribunal de Contas da União (TCU) prevê que, até o final do ano, sejam quitados mais R$ 35,9 bilhões e, em 2022, os R$54,2 bilhões restantes. Além dos valores da dívida, outros R$ 33,6 bilhões foram transferidos pelo BNDES ao Tesouro Nacional referente a pagamentos ordinários, dividendos e tributos. Esse valor inclui o próximo repasse já agendado para o dia 17 de novembro.

Operações de créditos

O desembolso para operações de créditos realizadas pelo banco no terceiro trimestre alcançou R$ 21,8 bilhões, 13% a mais que no mesmo período de 2020. De acordo com o BNDES, desse total, R$ 7,7 bilhões estão vinculados a projetos que apoiam a economia verde e o desenvolvimento social.

No recorte por setor, R$ 9,3 bilhões dos desembolsos foram para a infraestrutura, R$6,4 bilhões para a agropecuária, R$ 3,5 bilhões para comércio e serviços e R$ 2,8 bilhões para a indústria. O desembolso para micro, pequenas e médias empresas representou 43,8% do total de R$21,8 bilhões.

O relatório registra ainda o desempenho máximo obtido pelo BNDES em avaliação de rating ASG (Ambiental, Social e Governança). A agência Vigeo Eires deu nota A1+ à instituição financeira. “Ficou posicionado com destaque no ranking local e internacional, com as melhores notas tanto para bancos de desenvolvimento, quanto dentro do cenário de países emergentes e inclusive dentro da média mundial”, disse Bianca Nasser.

COP26

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, participou da apresentação online do relatório através de um vídeo gravado, uma vez que ele se encontra em Glasgow, na Escócia, onde acompanha a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP26). Ele avaliou que a instituição obteve um resultado sólido e aderente à pauta climática. “Não só o BNDES, mas todo o setor financeiro tem um papel central na agenda de descarbonização e de migração pra economia verde, induzindo práticas, formando consensos e disseminando conhecimento”, disse.

Segundo Montezano, novas oportunidades de negócio estão sendo abertas. “Esse reposicionamento estratégico do BNDES, saindo da carteira de renda variável, focando no impacto, devolvendo recursos ao Tesouro, diversificando suas ferramentas, é fundamental para que a gente possa apoiar o potencial do banco nessa agenda climática que chegou para ficar. E a agenda do clima é negócio, é inovação, é empreendedorismo”, acrescentou.

Entre as ações de sustentabilidade lançadas pelo BNDES na COP26, está o matchfunding Floresta Viva, uma iniciativa de financiamento coletivo para restaurar florestas e bacias hidrográficas nos biomas Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica. As empresas parceiras obterão créditos de carbono e, para cada R$1 doado por elas, o BNDES aportará mais R$1. Espera-se investir até R$500 milhões até 2028. Outra medida é o FGEnergia, um programa de garantia de crédito a micro, pequenas e médias empresas para investimentos em eficiência energética.

Agência Brasil

IBGE prevê safra recorde de grãos em 2022

0
Foto:Bannon Morrissy/Unsplash

A primeira estimativa para a safra agrícola de 2022, divulgada no dia 11 desta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevê a produção de 270,7 milhões de toneladas de grãos, cereais e leguminosas.

De acordo com o instituto, se os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) forem confirmados, será um recorde da série histórica, iniciada em 1975, com um aumento de 7,8% em relação às estimativas deste ano, o que representa 19,5 milhões de toneladas a mais.

A expectativa do IBGE é que a produção seja puxada pelo milho, após uma queda grande na safra do grão deste ano, por causa do atraso do plantio da segunda safra e da falta de chuvas nos principais estados produtores. Para 2022, a previsão é de alta de 11,1% para a primeira safra, com 2,8 milhões de toneladas, e de 26,8% para a segunda safra, com 16,2 milhões de toneladas.

Segundo o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, além da previsão de normalidade climática para o próximo ano, a alta do dólar incentiva os produtores de commodities.

“Outra razão para a perspectiva de recorde diz respeito à questão econômica. Apesar do aumento dos custos de produção, os preços das commodities agrícolas como milho, trigo e soja estão altos, ajudados pela valorização do dólar, fazendo o produtor aumentar o plantio e investir mais nessas lavouras”, explica.

O instituto prevê crescimento de 0,8% na produção de soja, com 1,1 milhão de toneladas a mais; de 2,4% no algodão herbáceo em caroço, com 84,9 mil toneladas, 12,8% no sorgo, com 302,4 mil toneladas; 6,9% no feijão primeira safra, com 80,9 mil toneladas, e aumento de 9,8% no feijão segunda safra, com previsão de 101 mil toneladas. 

Por outro lado, a pesquisa estima quedas nas produções do arroz, de 3,9% ou 451,6 mil toneladas; do feijão terceira safra, de 0,9% ou 5,1 mil toneladas, e do trigo, de 10% ou 785,8 mil toneladas.

Safra de 2021

A pesquisa do IBGE aponta que a estimativa de outubro para a safra de 2021 é de 251,2 milhões de toneladas, o que representa 1,2% ou 3 milhões de toneladas a menos do que a obtida em 2020, quando a produção de grãos, cereais e leguminosas no país chegou a 254,1 milhões.

A área a ser colhida deve aumentar 4,6% este ano, alcançando 68,5 milhões de hectares. Somados, o arroz, o milho e a soja representam 92,5% da estimativa da produção do país e respondem por 87,6% da área a ser colhida.

Na produção deste ano, o IBGE aponta aumento de 10,3% para a soja e de 4,5% para o arroz em casca. Por outro lado, a previsão é de queda de 17,5% no algodão herbáceo e de 16% no milho, sendo 2,8% a menos na primeira safra e 20,6% de queda na segunda.

A produção de soja deve chegar a 134,1 milhões de toneladas e o milho 86,7 milhões de toneladas, sendo 25,9 milhões de toneladas na primeira safra e 60,9 milhões de toneladas na segunda safra. A produção do arroz foi estimada em 11,5 milhões de toneladas e a do algodão em caroço em 5,8 milhões de toneladas.

Agência Brasil