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Disparo de WhatsApp em massa não foi determinante nas eleições de 2018

Documentos anexados às prestações de contas presidenciais do PT, do MDB, do PSL junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que o disparo de mensagens em massa por meio de aplicativos como WhatsApp ou impulsionamento de conteúdo nas redes sociais não foram fatores determinantes para o resultado das eleições de 2018. Nem em disputas majoritárias (presidente ou governador), nem em disputas proporcionais (Câmara, Assembleias Legislativas ou Senado).

Meirelles contratou 25 milhões de mensagens. Teve pouco mais de 1 milhão de votos | Foto: Divulgação

De 19 candidatos que encomendaram serviços de disparo em massa de WhatsApp de quatro empresas que estão sob investigação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acusadas de terem cometido fraude eleitoral, apenas sete foram eleitos. A conclusão toma como base análise da Revista Oeste sobretudo em notas físicas e contratos dos candidatos que usaram serviços das agências de publicidade Yacows, Kiplix, AM4 Marketing e Deep Marketing. Essas empresas são alvo de ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusadas de efetuar disparos ilegais de mensagens em massa durante as eleições presidenciais de 2018.

Por exemplo, o ex-ministro da Fazenda de Michel Temer (2016–2018) e ex-presidente do Banco Central durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) Henrique Meirelles gastou R$ 2 milhões com os disparos. A Deep Marketing gerenciou a operação. Meirelles, hoje secretário da Fazenda do governo de São Paulo, encomendou 25 milhões de mensagens para um período de 45 dias. Contudo, no final das contas, teve pouco mais de 1 milhão de votos. Menos até que o Cabo Daciolo (Patriota).

Fonte: Revista Oeste

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